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Sábado, 04 de maio de 2024

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sambando na grama

Inspirado, Nilmar dá show bola em Salvador e Brasil vence o Chile, 4 a 2

Foto: Reuters

Inspirado, Nilmar dá show bola em Salvador e Brasil vence o Chile, 4 a 2
Quem esperava que Adriano brilharia atuando no lugar do suspenso Luís Fabiano, teve de bater palmas para Nilmar. Com três gols, o atacante do Villarreal-ESP garantiu a vitória do Brasil sobre o Chile, por 4 a 2, nesta quarta-feira à noite, em Salvador, pelas elimnatórias da Copa 2010. Nilmar atuou na vaga de Robinho, que se machucou contra a Argentina, sábado passado. Já Adriano, após um primeiro tempo razoável, sumiu na etapa final. O Brasil jogou com um a menos desde o quatro minutos do segundo tempo, quando Felipe Melo foi expulso.


Para o Brasil, o resultado serviu apenas para confirmar sua hegemonia no futebol sul-americano. Já classificada para o Mundial da África do Sul, ano que vem, a seleção lidera as eliminatórias com 33 pontos. Já o Chile ainda tem mais dois jogos para tentar sua vaga. Precisa de mais três pontos em seis que irá disputar.

Os chilenos pegam a Colômbia, fora, no dia 10 de outubro e o Equador, em casa, dia 14. O Brasil encerra a sua participação contra a Bolívia, dia 10, fora, e Venezuela, dia 14, em Campo Grande (MS).

Brasil aperta e defesa chilena entrega

O Chile começou o jogo abusado. Com uma formação ousada de três atacantes - Sanchez pela direita, Beausejour pela esquerda e Suazo centralizado - o time de Marcelo Bielsa se aproveitava de espaços entre a defesa e os volantes brasileiros, que iniciaram o jogo muito distantes. Nos cinco primeiros minutos, os chilenos rondaram perigasamente a área brasileira, sem, no entanto, conseguir arrematar a gol.

O problema é que eles cutucaram onça com vara curta. A partir do momento que colocou a bola no chão e conseguiu acertar uma sequência de, pelo menos, três passes certos, encontrou uma defesa atrapalhada, mal posicionada, que não oferecia a menor resistência às investidas brasileiras. O primeiro gol canarinho poderia ter saído aos 7, quando Luisão subiu mais alto que todo mundo e completou com uma cabeçada firme a cobrança de escanteio da esquerda. Matias Fernandez, sobre a linha, salvou.

O Brasil melhorou sua marcação, a defesa se adiantou e o Chile, embora ainda conseguisse dominar a bola pelo meio, teve dificuldades para se aproximar da área. Passou, então a arriscar chutes de fora. O de Fernandez, aos 17, obrigou Júlio César a espalmar, na primeira participação do goleiro brasileiro na partida.

A seleção de Dunga seguia apertando a defesa chilena. A rapidez de Nilmar, a força de Adriano e as chegadas constantes de Daniel Alves, que, para alegria dos baianos foi titular no meio, na vaga de Elano, levava a zaga adversária à loucura. Aos 31, Daniel acertou bom cruzamento da direita, Adriano e Nilmar foram na bola, mas ela acabou no pé esquerdo do ex-colorado, que acertou um chute firme, de primeira, estufando as redes.

O jogo estava franco. O Chile tentava atacar e o Brasil respondia em cima. Aos 39, Matias Fernandez recebeu cruzamento de Sanchez emendou um chute de direita. Júlio César salvou. Na resposta, aos 40, a defesa chilena mostrou mais uma vez toda a sua fragilidade. O goleiro Bravo tentou sair jogando e deu um passe muito fraco para seus zagueiros Jara e Ponce. Nilmar roubou a bola, rolou para Daniel Alves que rolou de primeira para Júlio Baptista, que vinha pelo meio, completar de pé direito, num chute colocado, rasteiro, no canto direito.

Mas o Chile não estava entregue, apesar dos gritos de olé da torcida brasileira. Se a defesa é fraca, o ataque é insinuante. Sanchez é mais ainda. Aos 44, como um autêntico ponta direita, ele deixou André Santos na saudade, invadiu a área e foi derrubado por Felipe Mello. Pênalti, que Suazo, aos 45, bateu firme, pelo alto, sem chances para Júlio César.

Chile assusta, mas Nilmar resolve

Com o gol marcado no finalzinho do primeiro tempo, os chilenos voltaram acesos para o segundo. Logo aos quatro minutos, o sempre perigoso Sanchez foi para cima de Felipe Melo, que apelou, deixou o pé e acertou o adversário. Acabou expulso, apesar dos protestos dos brasileiros, que cosideraram o vermelho exagerado.

O fato é que, com um jogador a menos, ainda mais um volante, a defesa brasileira se escancarou. E aos sete, veio o empate. Matias Fernandez entrou pela esquerda e cruzou. Suazo entrou sozinho pelo meio da área e completou de primeira.

Tensão no ar. A seleção passou a errar passes, Daniel Alves, que fez um ótimo primeiro tempo, caiu demais. Nilmar e Adriano isolados, não conseguiam dominar a bola. Aos 21, a torcida já começou a ensaiar vaias e a pedir mudanças na equipe. Queriam Diego Souza em campo. Dunga atendeu, colocando o meia palmeirense no lugar de Júlio Baptista. Diego Tardelli também entrou na vaga de Adriano,que sumiu.

Com as mudanças, o Brasil melhorou. Controlou novamente a posse de bola e houve maior aproximação dos meias com o ataque. Aos 29, no cruzamento da direita executado por Maicon, Nilmar ganhou pelo alto e cabeceou para o gol. Aí, o Chile se entregou. Aos 31, Elano acertou lindo lançamento para Maicon, que entrou pela direita e chutou cruzado. Na sobra, Nilmar mais uma vez empurrou para o gol.

Com o jogo ganho, a seleção apenas se limitou a controlar as tentativas chilenas. No fim, aplausos da torcida baiana.
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