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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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Cupincha

Operação que mira ex-secretário e cervejaria apura pagamento de R$ 100 mi a grupo empresarial que teriam sido supostamente desviados

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Operação que mira ex-secretário e cervejaria apura pagamento de R$ 100 mi a grupo empresarial que teriam sido supostamente desviados
A segunda fase da 'Operação Curare', denominada 'Cupincha' e deflagrada na manhã desta quinta-feira (28), pela Polícia Federal, tem como objetivo investigar atos de corrupção e lavagem de capitais, envolvendo o desvio de recursos públicos destinados à saúde. O ex-secretário da Pasta municipal, Célio Rodrigues, é um dos presos. A sede da Cervejaria Cuyabana também foi alvo de buscas.


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Sede da Cervejaria Cuyabana é alvo da segunda fase de operação da PF que mirou secretários e empresas da Saúde

Ao todo, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, três de prisão e sequestro de bens, direitos e valores. Os alvos são de Cuiabá e Curitiba (PR).

O ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues, é um dos presos na segunda fase da operação. A sede da Cervejaria Cuyabana, localizada no bairro 23 de setembro, em Várzea Grande, também é um dos alvos da ação.

Como se apurou na primeira fase da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém-transformadas para o ramo da saúde.

Após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados, de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, de forma a tentar ocultar o real destinatário dos recursos.
 
A movimentação financeira também se dava nas contas bancárias de pessoas físicas, em geral vinculadas às empresas intermediárias, que se encarregavam de igualmente efetuar saques e emitir cheques, visando a dissimulação dos eventuais beneficiários.

O grupo ainda fazia supostas “quarteirizações” de contratos administrativos.  

A Prefeitura de Cuiabá se manifestou por meio de nota:

NOTA À IMPRENSA

Em relação à operação Cupincha, deflagrada nesta quinta-feira (28) pela Polícia Federal,  a Prefeitura de Cuiabá informa que nenhum mandado de busca e apreensão foi cumprido em prédio do Município. Destaca ainda que está a disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

 
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