Mais um partido firmou parceria com o MDB e inclusive já comunicou o governador Mauro Mendes (DEM) que não abre mão de apoiar a candidatura de Neri Geller (Progressistas) ao Senado, nas eleições de 2022. O PSD, sob o comando do deputado estadual Nininho e do senador Carlos Fávaro, está alinhado e com as conversas em dia.

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Uma fonte do Olhar Direto confirmou que a reunião final foi no apartamento do deputado federal Carlos Bezerra (MDB), em um prédio da Avenida Presidente Marques, e definiu que o apoio dos três partidos (PSD,MDB e PP) será voltado 100% para ajudar Neri na campanha ao Senado. 

"Não vamos desfazer essa amizade nem esse acordo. Tudo certo e além do PP, que já é o partido do Neri e do MDB que tinha confirmado, o PSD vai caminhar junto ao Neri. Inclusive o governador já foi avisado", disse a fonte após a reunião. 

O deputado Nininho, que é do PSD e é o único representante do partido na Assembleia Legislativa, confirmou a "tríplice aliança" e disse que isso favorece, inclusive, candidaturas a deputado federal, tendo em vista que com a saída de Neri da disputa à Câmara, abre uma vaga para políticos entrarem em novas bases. 
 
"Onde o Neri tinha voto como deputado federal, ele abre para que outros candidatos do grupo busquem seus votos. Neri é o melhor nome para o Senado, entramos em consenso e agora é trabalhar", comentou o deputado ao Olhar Direto. 

O governador Mauro Mendes, que por enquanto segue em agenda fora do Brasil, apenas disse que o grupo "poderia tocar o projeto". "O Mauro ainda não confirmou nem se será candidato, apesar de eu achar que ele será sim. Mas, ao ser comunicado, ele disse que poderíamos continuar tocando o projeto", completou o deputado. 

Por enquanto, com mais essa chegada do PSD, Neri se mostra com mais força nessa pré-disputa. Wellington Fagundes (PL), que é senador e disse ser candidato natural à eleição, por enquanto não falou nada sobre alianças com outros partidos. 

O também deputado federal e ex-senador, José Medeiros (Podemos), por enquanto não falou com a imprensa sobre sua permanência no partido e nem se será candidato ao Senado. Em sua última conversa, ele reforçou que aguardará o caminho que seguirá o presidente Jair Bolsonaro para poder avaliar seu futuro político.