Depois de o senador Jayme Campos (DEM) dizer que, se fosse Emanuel, trocaria de partido diante do ‘abandono’ sofrido pelo prefeito após o afastamento do cargo, o presidente estadual do MDB, Carlos Bezerra, rebateu afirmando que a sigla tem sido solidária a Pinheiro, que foi afastado do cargo pela justiça no último dia 19 de outubro.
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“Nós achamos profundamente injusta e incorreta a decisão que foi dada com relação a ele. O nosso companheiro de partido histórico, Faiad, tem dado toda assistência para ele, jurídica, e nunca faltou apoio ao Emanuel. O que está havendo aí é uma questão é jurídica que no meu ponto de vista como advogado não tem cabimento. O afastamento por questão de nomeação de temporários, que não é nem competência dele, do Prefeito, e sim do secretário de saúde (...) a responsabilidade era do secretário de saúde, então não tinha porque afastar o prefeito por conta disso”, argumentou Bezerra.
Na última semana, Jayme também afirmou que o afastamento era injusto, mas cobrou posicionamento mais enfático do MDB. “Quem tem que manifestar solidariedade de forma... é o partido. Eu acho que o partido teria que fazer uma manifestação. Se eu for do seu partido você não tem a sua solidariedade nesse momento de dificuldade só me resta uma coisa, é afastar do o partido né? ”, questionou o senador.
Bezerra, no entanto, negou que a sigla esteja em silêncio e afirmou que ele mesmo, enquanto presidente do MDB, já se manifestou diversas vezes sobre o assunto. Já a respeito das denúncias de Emanuel de que as investigações teriam influência do governador Mauro Mendes (DEM), ele prefere não se pronunciar.
“Isso é uma querela interna que eu não entro nela, eu não faço política com esse tipo de trocam de ofensa, de acusação. Eu faço política discutindo política, então não entro nesse meado, tá? De briga interna entre pessoas políticas. Isso eu não entro na seara, tá? Eu não trato política assim, eu trato política com proposta”, argumentou.
