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De volta da COP

Mauro comemora 'prêmio' de R$ 100 mi e compara: “68% da Dinamarca é utilizada para agricultura, aqui preservamos 62%”

10 Nov 2021 - 11:30

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro comemora 'prêmio' de R$ 100 mi e compara: “68% da Dinamarca é utilizada para agricultura, aqui preservamos 62%”
De volta a Mato Grosso após intensa agenda sobre meio ambiente na Europa, inclusive com participação na COP-26, na Escócia, o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou, em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (10), que ficou surpreso com a preservação do território mato-grossense e brasileiro. Segundo ele, em conversa com um dinamarquês, descobriu que eles não têm limitações para plantar em seus territórios.


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“A lei brasileira, que é a mais restritiva do mundo, prevê que na Amazônia você pode utilizar 20% do seu território. As pessoas poderão desmatar 20% e preservar 80%. Conversei com uma pessoa, numa conversa informal lá na Dinamarca, e perguntei: ‘quanto da fazenda o senhor utiliza aqui?’. Ele não entendeu. “Posso plantar tudo”, respondeu.  Falei ‘não, no Brasil não pode plantar tudo, tem que usar em algumas regiões só 20%’. Eles não entendem isso, porque lá a média da Dinamarca é de 68% do território da Dinamarca é utilizado para agricultura. Aqui nós preservamos 62%”, comemorou o governador.

Mauro retornou contente ao Brasil, e citou que o estado deve receber R$ 100 milhões em recursos do programa REM, ou seja, um prêmio para os estados e países pioneiros na redução do desmatamento com desembolsos feitos por resultado. “Fechamos 2021 com redução de 20% de desmatamento em relação ao ano anterior, isso não é bater na trave. Foi a maior redução da Amazônia, um estado importante como Mato Grosso, um grande território. Se tirar o Mato Grosso da Amazônia o número [de desmatamento] seria positivo, ficou negativo pela contribuição do estado de Mato Grosso, e nós continuaremos priorizando muito esse combate ao desmatamento ilegal”, afirmou.

Para receber esses R$ 100 milhões, Mato Grosso tem que alcançar as metas estabelecidas. “Na primeira etapa já está garantido quinze bilhões de euros, próximo aí R$ 100 milhões de reais, falta o Reino Unido colocar a parte dele para esse fundo, mas a expectativa é que seja algo semelhante em termos de valor. O dinheiro é muito importante, mas ele é insuficiente para que nós façamos todo um conjunto de ações públicas. Existe um conjunto de ações privadas que deverão ser feitas também, e se alguém que desmatou ilegalmente, por exemplo, depois de 2008, não vai ser uma ação pública um dinheiro público que vai lá recuperar aquilo que o cara fez diretamente. Nós teremos políticas públicas para auxiliar na parte ambiental principalmente o pequeno produtor. Talvez alguns médios produtores com assistência técnica, alguns mecanismos que possam auxiliá-lo nessa regularização ambiental”, explicou o governador.

*Atualizada às 15h21.
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