O deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o popular Emanuelzinho (sem partido), está em período de conversação com diversas legendas para saber onde irá se filiar para disputar a eleição de 2022.

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Por telefone ao Olhar Direto, o parlamentar comentou que, conforme tinha falado na semana passada, ainda não conseguiu conversar com a diretoria do PDT para tratar de sua ida ao partido, mas que a agenda foi realocada para o próximo fim de semana. Por isso ele ainda não bateu o martelo quanto ao assunto. 

No entanto, no feriado foi cogitado que o Progressistas teria feito um convite a ele, via ministro Ciro Nogueira, presidente nacional da sigla e atual chefe da Casa Civil. Emanuelzinho disse que falou sim com representantes do PP, mas não por agora, mas há um mês, quando se reuniu com o deputado federal Ricardo Barros, líder de Bolsonaro na Câmara. 

"Falei com Ricardo [Barros], ele fez o convite e eu fico feliz com esse carinho deles comigo. Mas, para tomar qualquer iniciativa com o PP e não queimar etapas em Mato Grosso, eu preciso falar com o deputado Neri, que é o presidente do partido no estado", disse Emanuelzinho. 

O parlamentar disse que respeita toda hierarquia partidária e mesmo que recebendo convite de Brasília, ele sabe que em Mato Grosso precisa alinhar com o deputado Neri Geller, que é candidato a senador em 2022. 

Neri, por enquanto, não se pronunciou sobre o assunto, mas a possível filiação de Emanuelzinho ao PP também esbarra em uma condição colocada pelo próprio deputado quando o assunto foi se filiar ao Republicanos. Pois, em Mato Grosso, o PP faz parte do quadro de partidos que compõe a base política do governador Mauro Mendes (DEM), adversário político da família Pinheiro. 

Emanuelzinho não comentou o assunto, principalmente porque não conversou com a presidência de nenhuma legenda no estado. Questionado sobre a possibilidade de ir ao PL, partido que busca a filiação de Bolsonaro e em Mato Grosso e é comandado pelo senador Wellington Fagundes, Emanuelzinho disse que a porta está aberta por lá também. 

"Jantei com o senador Wellington Fagundes e ele não me convidou de imediato, mas disse que se ano que vem, quando tudo estiver encaminhando para a eleição e eu me senti tranquilo, o PL está de portas abertas para me receber. Por isso tenho que manter a calma, estudar as condições partidária para depois tomar uma decisão", concluiu o deputado.