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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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ruim na lista

Loja em MT de eletrodoméstico lidera ranking de reclamações

Das 10 empresas que tiveram seus nomes inseridos no ranking, oito delas já respondem por ações na Justiça provocadas pelo Proncon-MT. A Gradiente, segunda colocada, está proibida de revender seus produtos no Estado.

Foto: Alline Marques/OD

Ivo Firmo, gerente de fiscalização do Procon-MT

Ivo Firmo, gerente de fiscalização do Procon-MT

A rede de lojas de eletrodomésticos City Lar lidera o ranking de reclamações fundamentadas no Procon-MT. As reclamações são diversas e a Superintendência de Defesa do Consumir, em conjunto com a Defensoria Pública, propuseram uma Ação Civil Pública contra a empresa devido a cobrança indevida de boletos. Também há queixas por demoras na entrega, produtos danificados e ainda com compras no cartão da loja.


O gerente de fiscalização do Procon-MT, Ivo Vinicius Firmo, explicou que a Superintendência tenta por várias vezes uma negociação com as empresas, porém as que lideram o ranking são aquelas que teimam em descumprir a legislação em Defesa do Consumidor.

“O primeiro contato feito é entre o cliente e a empresa, quando não sanado o consumidor procura o Procon, que tenta um contato por telefone. Se o problema não for resolvido, enviamos uma carta à empresa e caso não seja solucionado é convocada um audiência de conciliação”, explicou Ivo, ao falar dos procedimentos adotados pelo órgão.

Das 10 empresas que tiveram seus nomes inseridos no ranking, oito delas já
respondem por ações na Justiça provocadas pelo Proncon-MT. A Gradiente, segunda colocada, está proibida de revender seus produtos no Estado. Assim como a Brasil Telecom e a Claro, que ocupam o terceiro e quarto lugar, respectivamente, também respondem pelo mal funcionamento do serviço.

A Ponto Frio ficou em quinto lugar. Segundo Ivo Firmo, a empresa teve problemas com as propagandas das parcelas, que iludiam o consumidor. O impasse não foi apenas no Estado, em Santa Catarina a rede de lojas também teve problema com o Procon.

Em sexto lugar ficou a “Você Pode – corretora de seguros”. Este caso é um tanto mais grave. A empresa, supostamente localizada em São Paulo, sequer é encontrada para ser notificada e aplicou diversos golpes no Estado.
A Siemens também teve a suspensão da venda do produto em Mato Grosso, segundo revelou o gerente de fiscalização. Ela ocupa o sétimo lugar no ranking e teve problemas com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

A Calcenter – Calçados Centro Oeste, rede de cartão ligado à Gabriela e Meio Preço, ocupada a oitava posição. Segundo Ivo Firmo, o problemas dos cartões também está na cobrança de taxas pela emissão dos boletos, além de se tornar uma sistema financeiros e alguns consumidores questionam as cobranças.

Os dois últimos lugares são novidades no ranking do Procon. Estão Banco do Brasil e HSBC, respectivamente, em nono e décimo lugares. O maior número de reclamações está relacionada ao descumprimento da Lei da Fila, mas segundo Ivo várias outras queixas foram registradas e os bancos tiveram que se adequar às autuações da Superintendência de Defesa do Consumidor, melhorando o atendimento. Isso em todo o Estado, não somente na Capital.

De acordo com Ivo, este ranking servirá como uma ferramenta de prevenção para o consumidor e dentre as penas aplicadas às empresas está a multa, que pode chegar a R$ 3 milhões, mas também pode ocorrer a apreensão do produto, inutilização do produto, cassação do registro do produto junto ao órgão competente, proibição de fabricação, suspensão do fornecimento ou da atividade, dentre outras.

O cadastro das empresas pode ser consultado pelo site www.procon.mt.gov.br.
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