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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Após réveillon, laboratório registra aumento de 30% nos diagnósticos positivos de Covid-19 e 50% de Influenza em Cuiabá

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Após réveillon, laboratório registra aumento de 30% nos diagnósticos positivos de Covid-19 e 50% de Influenza em Cuiabá
O número de testes positivos para exames que diagnosticam o vírus da Covid-19 e da Influenza tiveram um aumento percentual, respectivamente, de aproximadamente 30% e 50% no início deste ano no Instituto de Analises Clinicas (INAC), em Cuiabá. 


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De acordo com o Inac, os dados se referem ao período desta quarta-feira (5) comparado ao dia 27 de dezembro. Em relação a Covid-19, o aumento percebido nos diagnósticos positivos foi de cerca de 25% a 30%. A Influenza, por sua vez, teve um crescimento ainda maior: 40% a 50%. 

Os números coincidem com o momento em que Cuiabá assiste a uma escalada dos casos de gripe e, inclusive, registros de coinfecção por Covid-19 e Influenza, também chamada de Flurona. Na Capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou nesta semana sete registros deste tipo de infecção. 

Durante o fim do ano,em três dias, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Policlínicas de Cuiabá realizaram 5.953 consultas médicas relacionadas à gripe. Apenas nesta quarta-feira (5) foram registrados 796 novos casos positivos de Covid-19 em Mato Grosso, segundo a Secretaria de Estado de Saúde. 
 
Para a pesquisadora e infectologista Márcia Hueb, as festas de fim ano são fatores importantes para entender o aumento de casos de Covid-19, Influenza ou, até mesmo, a Flurona. Por conta disso, conta Márcia, a circulação de ambos os vírus, Covid-19 e Influenza, foi potencializada. 

Outro fator determinante nesse cenário epidemiológico é também o descompasso entre pessoas vacinadas há mais e menos tempo contra a Covid-19, o que implica em diferentes níveis de eficácia de imunidade. Ainda segundo Márcia, aquelas que sequer se imunizaram contra a gripe em 2021 também se tornam vulneráveis. 

“Tem muita gente que não se vacinou para gripe este ano, até por ter ficado em casa. Isso faz com que aumente a frequência da Influenza, ela aumentou muito em relação aos outros anos e agora ainda com esse H3N2, um pouquinho diferente, [ficou pior]”, enfatiza. 
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