O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que o retorno às aulas na rede estadual será feito de forma 100% presencial, a despeito das críticas de alguns pais, que pediram o sistema híbrido em face ao novo aumento de casos de Covid-19 e à ameaça da variante ômicron.
Leia também:
Estado não exigirá comprovante de vacinação contra a Covid-19 para volta às aulas, diz Mauro
No Estado, o ano letivo iniciará no dia 07 de fevereiro de 2022 e será concluído no dia 16 dezembro de 2022. Os servidores efetivos retornam no dia 20 de janeiro, quando inicia a semana pedagógica, momento de planejamento das atividades.
“A sala de aula é um ambiente seguro. Nós temos que parar com essa mania de achar e falar que a educação é prioridade só na conversa. Se ela prioridade, vamos priorizar um ambiente seguro. Nas escolas nós temos todas as condições de criar um ambiente seguro e garantir na prática essa prioridade que nós sempre falamos que a educação tem que ter. Ela não pode ser o primeiro que para e o último que volta como tem acontecido no Brasil”, argumentou o governador na última terça-feira (18).
A rede estadual de ensino ficou com as aulas presenciais suspensas por um ano e cinco meses, com suspensão em março de 2020 e início do sistema híbrido em agosto de 2021. Já em outubro de 2021, diante da baixa adesão ao regime semipresencial, a Seduc decidiu pelo retorno 100% presencial, o que aconteceu até o final do ano letivo de 2021.
A decisão foi tomada diante da queda de casos, internações e mortes por Covid-19. Agora, mesmo diante do aumento de casos, o governador garante que o retorno é seguro. “A gente toma decisão pela maioria, porque vai ter sempre gente cobrando que não quer ir para a sala de aula, tem gente cobrando que tem que ir de avião, tem gente cobrando um monte de coisa, agora, as decisões na democracia você toma pela maioria, opiniões divergentes e atípicas, elas têm em todas”, afirmou.
Mauro ainda afirmou que todos estão levando vida normal, e as empresas seguem em pleno funcionamento. “Está todo mundo trabalhando normalmente. Agora, educação não pode? Aí é fazer aquilo que eu estou dizendo que é errado. É falar que a educação tem que ter prioridade e na prática não prioriza. Então nós vamos priorizar a educação, vamos ter ambientes seguros, com todos os procedimentos que tem que ter em todos os lugares e vamos manter a sala de aula aberta pra todos os alunos”, finalizou.