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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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RISCO AOS BANHISTAS

Governo dá orientações à população sobre como evitar ataques de piranhas no Lago do Manso

Foto: Reprodução

Governo dá orientações à população sobre como evitar ataques de piranhas no Lago do Manso
O Governo do Estado divulgou uma orientação à população sobre como evitar ataques de piranhas no Lago do Manso, por meio de placas e folders fixados em pontos turísticos da região. Também foi feita uma ação educativa com moradores das proximidades. Ataques de piranha no local são frequentes. Recentemente o presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, Fábio Tardin, foi atacado pelos animais.

 
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As ações são resultado de uma parceria entre secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedec), por meio da secretaria adjunta de Turismo, que confeccionou as 10 placas. Os folders serão entregues por servidores da Sema.
 
Conforme a secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos da Sema, Lilian Ferreira, entre as atitudes que deve ser evitada está o ato de não jogar restos de alimentos no lago, pois favorece o aparecimento de piranhas.
 
“As secretarias estão agindo em conjunto para incentivar o turismo consciente e seguro. É importante a população contribuir e se atentar aos riscos”.
 
A Sema-MT disponibilizou um formulário para que a população relate ataques de piranhas com objetivo de monitorar a situação e verificar a incidência. O documento pode ser acessado no site da Secretaria: http://www.sema.mt.gov.br/
 

 
Orientações
 
Como o Lago do Menso é um ambiente de ecossistema lêntico, onde a água apresenta pouco ou nenhum fluxo, é propício ao desenvolvimento de peixes, como a piranha, que normalmente são atraídos por sons de frutas e sementes que caem de árvores e batem na água. Eventualmente, poderá haver ataques a pessoas ou animais e, para que isso aconteça, a piranha precisa de um chamariz.
 
Desta forma, a orientação da pasta é que a população evite hábitos como jogar comida e entrar na água com qualquer lesão não cicatrizada no corpo, pois são ações que poderiam atrair a atenção destes peixes.
 
Outra recomendação, é realizar o cercamento de quiosques que ficam dentro da água com sombrites ou outro tipo de tela que permita a passagem da água e impeça o trânsito de qualquer tipo de peixe.
 
Soltura de peixes
 
Conforme o decreto 337/2019, que disciplina o procedimento de licenciamento ambiental para cultivo de espécies de peixes, a soltura de alevinos em corpos hídricos no Estado de Mato Grosso, visando o peixamento de rios e lagos, só poderá ser feita com autorização emitida pela Sema-MT com três meses de antecedência.
 
O interessado deve protocolar a Solicitação Prévia de Peixamento junto à Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema com três meses de antecedência.
 
"Os alevinos devem ser de espécies oriundas da mesma bacia hidrográfica onde será feito o peixamento e produzidos em estabelecimento licenciado para a produção de alevinos", dispõe o artigo 4º. O processo de soltura deve ser acompanhado por um responsável técnico acompanhado de ART.
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