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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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APÓS ATAQUE DE PIRANHAS

Elizeu diz que Sema é contra peixamento no Manso; secretária rebate e pede modificação na pauta

Foto: Da Assessoria

Elizeu diz que Sema é contra peixamento no Manso; secretária rebate e pede modificação na pauta
O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) declarou que a Secretaria de Meio Ambiente é totalmente contra o peixamento do lago do Manso por parte do grupo de Furnas. Em tom exaltado, o parlamentar usou a palavra no início da sessão da Comissão de Meio Ambiente para dizer que os moradores e pescadores estão sendo prejudicados. 


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Segundo Elizeu, existem no lago e nos rios no entorno do Manso mais espécie de piranhas (que são predadoras) do que outros tipos de peixe. Isso também é prejudicial para o ser humano, que está sendo atacado diariamente, inclusive com relatos de vítimas que tiveram dedos arrancados.  

O embate começou com Elizeu pedindo que a secretária de Meio Ambiente Mauren Lazzaretti pudesse ficar para acompanhar a sessão, tendo em vista que ela logo no início saiu da sala para atender o telefone e isso deu a entender pelo deputado que a gestora sairia sem ouvir suas demandas. 

Elizeu veio acompanhado de moradores do Manso e empresários da região que estão sofrendo com os ataques de piranhas. Além disso, ouviu algumas sugestões sobre o que fazer para diminuir o volume desse tipo de peixe no Manso. De forma criativa, o deputado Gilberto Cattani disse que o ideal era fazer caldo de piranha pelo menos duas vezes no ano. 

"A piranha é predadora, mas o humano pode ser mais predador que ela. Portanto, vamos fazer caldos de piranha. Fazer festival do caldo e liberar. É bom demais e isso vai diminuir a piranha no Manso. Mas o ideal mesmo é ter o peixamento. É necessário repovoar lá", disse o deputado do União Brasil. 

Elizeu ouviu a proposta, anotou e depois abriu a fala para o deputado Allan Kardec (PDT), que sugeriu um trabalho com mais afinco dos lagos e rios. "O peixamento é importante e necessário. É engrenagem e sobrevivência. A Sema precisa nos ajudar nisso. Ter e fazer estudos para que o peixe não acabe e depois sobre só piranha", comentou Kardec. 

Na resposta, a secretária Mauren Lazzaretti disse que é contra algumas formas que estão colocadas no projeto, como ter que efetivamente a distribuição de 50% de uma espécie de peixe (dourado) e os outros 50% de outras espécies. Essa dúvida foi logo sanada pela banca de deputados que disse que esse trecho no texto já foi alterado e não é mais obrigatório ter esse tipo de distribuição. 

 "A porcentagem do peixamento era um dos pontos que mais dava preocupação. Outro é fiscalizar. Pois fiscalizar é privativo e por norma federal, por isso vamos continuar a monitorar. Eu também não fui chamado para tratar do assunto antes. Estamos aqui para colocar pingos nos 'is' e corrigir. Outra situação é tentar evitar o vício de iniciativa. Pois quem deve fazer a distribuição é Furnas e não o estado. Peixamento não é a única coisa a se fazer", disse Mauren. 

Por fim, ficou decidido que alguns pontos serão reajustados no projeto para que o plano seja modificado. O deputado Carlos Avalone, presidente da Comissão de Meio Ambiente disse que tudo será feito com ajuda de biólogos e políticos, além de técnicos. "A modificação será feita e com ajuda de todos, para que não haja mais erros", disse Avalone. 

Na Casa de Leis, o projeto do peixamamento do Manso foi retirado de pauta na última sessão e passará novamente pela CCJR. Nesse novo passamento, ela será reanalisada, modificada e depois de votada na comissão voltará para o plenário. 
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