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Conselheiros vão revelar se recursos do Fethab foram utilizados em atos contra STF, diz deputado

03 Mar 2022 - 10:15

Da Redação - Lázaro Thor Borges/Do Local - Max Aguiar

Foto: Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Wilson Santos (PSDB) é presidente da CPI que investiga a Aprosoja

Wilson Santos (PSDB) é presidente da CPI que investiga a Aprosoja

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) vai ouvir, nesta quinta-feira (03), conselheiros da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) que reprovaram as contas do ex-presidente Antônio Galvan, apontado pelo ministro Alexandre de Moraes como financiador de atos antidemocráticos e contra o Supremo Tribunal Federal (STF).


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Galvan é acusado no STF por financiar e apoiar caravanas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que, segundo as investigações, realizaram protestos também contra o STF. Segundo Wilson Santos, que deve colher os depoimentos, as declarações dos conselheiros vão revelar se os recursos públicos recebidos pela Aprosoja financiaram protestos antidemocráticos. 

"Vamos saber agora com os conselheiros se realmente parte destes recursos públicos foram utilizados para patrocinar atos contra o STF ou movimentos radicais", afirmou o parlamentar tucano.

Santos é presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Sonegação e Renúncia Fiscal investiga a utilização de recursos públicos por parte da Aprosoja. De acordo com despacho de Alexandre de Moraes, parte dos recursos utilizados nos protestos podem ter vindo do  Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). 

"Nós temos denúncias de que houve malversação de recursos públicos, queremos que esses conselheiros que reprovaram as contas do senhor Antônio Galvan que eles tenham a oportunidade de vir aqui na ALMT e explicar para a sociedade quais são essas malversasões e principalmente como era conduzido o dinheiro público quando caía nos cofres da Aprosoja, são recursos cobrados via Fethab", afirmou Wilson Santos (PSDB), que é presidente da CPI. 

Segundo o deputado, a Aprosoja recebeu anualmente R$ 50 milhões por ano via Fethab. O recurso é debitado na conta do Instituto Mato-grossense do Agronegócio (IAGRO), que gere os valores recebidos via Fethab. O conselho fiscal da Aprosoja reprovou as contas da entidade, mas Galvan conseguiu reverter a reprovação em votação dos associados. 
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