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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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falta de decoro

Servidor público entra com pedido de cassação contra vereador que apontou arma para colega

Foto: Reprodução

Servidor público entra com pedido de cassação contra vereador que apontou arma para colega
Um servidor público de Cuiabá protocolou pedido na Câmara de Querência (755 Km de Cuiabá) pela cassação do vereador Neiriberto Martins Erthal (PSC) que sacou uma arma contra um colega de Legislativo, o vereador Edimar Batista (PDT), durante votação de criação do 13º e férias remuneradas. 


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De acordo com um dos autores do pedido, o servidor público Juliano Rafael Teixeira Enamoto, além de ser um crime, a conduta do vereador foi totalmente lamentável e fere o decoro parlamentar do regimento interno do órgão. 

“Novamente destacamos que a conduta imputada ao Nobre Vereador é de chapada incompatibilidade com o decoro parlamentar que deva ter um legislador municipal, pois ao atribuir ao supramencionado parlamentar, demonstrado claramente a ruptura do decoro parlamentar ensejando a presente denúncia e a consequente cassação do mandato parlamentar”, diz trecho do pedido de cassação. 

Outro autor do pedido é o deputado Ulysses de Moraes (União). “A amável cidade de Querência-MT, foi maculada. O decoro parlamentar foi claramente violado! Ou os Nobres Edis concordam que os fatos narrados, filmados e amplamente divulgado ....orgulham o município de Querência? Nobres Vereadores de Querência, o presente pedido é sobre isso!”, diz outro trecho do pedido.

Ao Olhar Direto, Neiriberto demonstrou tranquilidade e garantiu que a situação já foi resolvida, sem o registro de qualquer boletim de ocorrência. Segundo o parlamentar, os projetos polêmicos nem estavam na pauta de votação, mas alguns colegas começaram a se posicionar.

"Nós tínhamos quatro vereadores contrários e cinco favoráveis e houve uma discussão. Muitos populares lotaram a Câmara, mas o projeto nem estava em pauta. Eu me posicionei contrário e esse meu colega que também é contra entendeu que a conversa era com ela e se levantou. Eu me levantei também, mas nem deu tempo de entrarmos em vias de fato, pois caímos e eu saquei a arma", explicou o vereador, que é sargento da Polícia Militar.

Neiriberto disse que eles foram até a delegacia, mas não registraram boletim, pois entenderam que a situação não era para tanto. O vereador-militar admitiu que se excedeu, mas pontuou que tudo está resolvido.

"Pela Promotoria Pública eu devo responder pelo excesso. Reconheço que me excedi. O meu colega também reconheceu que não deveria ter se levantado, pois uma ação sempre tem uma reação. Não costumo andar armado, foi a primeira vez, um caso isolado" pontuou.
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