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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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DOCE AMARGO

Polícia apreende substância da maconha usada em cigarros eletrônicos durante prisão de traficante em Cuiabá

Foto: Reprodução

Polícia apreende substância da maconha usada em cigarros eletrônicos durante prisão de traficante em Cuiabá
A Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) apreendeu cerca de 10 ampolas com THC, principal componente da maconha, sendo responsável por seus efeitos alucinógenos. A substância, que costuma ser usada em cigarros eletrônicos, foi encontrada durante diligências na distribuidora de bebidas de Luis Felipe Campos de Amorim Leite, conhecido como"Mickey". Cada frasco custa aproximadamente 100 dólares, cerca de 570 reais


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Durante cumprimento do mandado de prisão, a DRE também encontrou do farto material, dentre cloridrato, ecstasy, maconha e a essência de cigarro eletrônico com THC, uma novidade na Capital.

Luís Felipe foi preso em junho de 2021 e estava respondendo em liberdade, até a operação Doce Amargo, que o autuou em flagrante apreendendo farto material sob sua responsabilidade novamente na mesma distribuidora.

Ao longo da investigação que durou cerca de um ano, a Polícia Civil constatou que os produtos costumam ser vendidos para pessoas com poder aquisitivo. O comprimido de ecstasy, por exemplo, pode variar de R$ 50 a R$ 300.

No total foram deflagrados nove mandados de busca e apreensão domiciliar e oito de prisão temporária, expedidos pela 9ª Vara Criminal da Capital. Sete pessoas foram presas. 

Conforme a DRE, os alvos da operação atuavam na venda de drogas como ecstasy, MDMA, LSD, conhecidos popularmente como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como “loló”, lança-perfume ou clorofórmio. 

As investigações que culminaram na operação iniciaram em dezembro de 2021, com informações de traficância que levaram a DRE a prender um dos investigados em flagrante, na posse de cocaína, arma de fogo, munições, bloqueadores de sinais e outros materiais.

Com a prisão do suspeito, as investigações se aprofundaram e um novo inquérito policial foi instaurado para apurar crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Nas diligências e análises realizadas pela equipe de policiais da DRE, foi possível identificar, até então, mais sete possíveis traficantes relacionados a drogas sintéticas, todos com algum vínculo com o primeiro investigado.

Ainda durante as investigações, foram tratativas que os investigados mantinham, negociando compra e venda de drogas sintéticas. Os investigados foram acompanhados, sendo realizadas análises de suas interações sociais, culminando com a confecção de relatório policial que subsidiou a representação pelas ordens judiciais.

Os alvos presos temporariamente na operação serão interrogados nos autos do inquérito policial, e também será analisado todo o material apreendido durante o cumprimento dos mandados. As prisões temporárias tem prazo de 30 dias, podendo ser prorrogadas por igual período ou convertidas em preventiva com base na continuidade das investigações.

Nome da operação

Doce Amargo: A palavra “Doce” faz referência à forma como as drogas são conhecidas por este mercado consumidor. Já o termo “Amargo” faz alusão à situação dos envolvidos se veem atingidos pela repressão estatal diante de crime repudiado pela sociedade.
 
Atualizada e corrigida às 9h00 do dia 29-03-2022. 
 
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