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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Convertedora de veículos para GNV em Cuiabá é fiscalizada pela Polícia Civil

Foto: Reprodução

Na empresa, foram encontrados 146 selos do Inmetro que não estavam fixados em cilindros

Na empresa, foram encontrados 146 selos do Inmetro que não estavam fixados em cilindros

Equipes da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), o Procon Estadual e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Mato Grosso (Ipem), realizaram na manhã desta terça-feira (26), uma fiscalização em uma convertedora de veículos gás natural veicular (GNV), no bairro CPA, em Cuiabá. 



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Na empresa, foram encontrados 146 selos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que não estavam afixados em cilindros para o uso de gás natural veicular, como determina a legislação do órgão federal.

Os responsáveis pela empresa disseram que os cilindros correspondentes aos selos encontrados no local já haviam sido instalados em veículos, e que a falta da afixação ocorreu por um erro da empresa requalificadora.

Diante da irregularidade administrativa, os fiscais do Ipem apreenderam selos e deram o prazo de 10 dias para que os responsáveis localizem os cilindros e os apresentem.

A ação conjunta constatou que a empresa fiscalizada é credenciada pelo Inmetro e possuía as notas fiscais dos cilindros encontrados no local, tendo sido verificado ainda que os suportes para cilindro e demais componentes utilizados na instalação dos kits que permitem as conversões de veículos para o uso de gás natural veicular eram certificados pelo Inmetro, como determina a legislação vigente.

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, a Polícia Civil, o Procon Estadual e o Ipem realizarão outras ações para fiscalizar todas as empresas credenciadas para a conversão de veículos para o uso de GNV no Estado de Mato Grosso.

“As empresas que eventualmente estiver realizando o serviço de forma irregular podem perder o credenciamento junto ao Inmetro, além de serem autuadas e seus proprietários poderem responder por crime contra as relações de consumo, com pena que pode chegar a dois anos de prisão e multa”, explicou o delegado.

Em março deste ano, um veículo convertido para o uso de gás natural veicular explodiu e ficou destruído quando abastecia em um posto de combustíveis na cidade de Fortaleza (CE).

As autoridades locais disseram que o acidente foi causado porque o usuário instalou um cilindro irregular, não realizou a inspeção de segurança e o posto de combustível não exigiu a apresentação do selo de inspeção que é expedido por uma das instituições credenciadas pelo Inmetro.

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