PF cumpriu nove mandados de busca e apreensão, além de dois de prisão preventiva
A Polícia Federal deflagrou a operação "Segundo Caminho", na manhã desta quinta-feira (23), para investigar a participação de membros de uma organização criminosa que patrocinou a candidatura de um dos alvos ao cargo de vereador em 2020, em Barra do Garças (a 511 km de Cuiabá).
De acordo com a PF, a ação é um desdobramento da operação "Captura de Estado", deflagrada em Barra do Garças, em 2020, para investigar a atuação de suspeitos que cometiam crimes para financiar uma facção criminosa atuante na região do Vale do Araguaia.
Os membros atuavam com a prática de delitos conexos previstos na Lei de Lavagem de Capitais, na Lei de Drogas e no Código Penal. Foram expedidos nove mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão preventiva cumpridos em Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande e Barra do Garças.
As condutas praticadas encontram tipificação no art. 1º, caput, da Lei 9.613/1998 (Lavagem de capitais), no art. 2º, caput, da Lei 12.850/2013 (Organizações Criminosas), bem como no art. 171, §2º-A, do Código Penal (Estelionato mediante Fraude Eletrônica). Quando somadas, as penas máximas de tais delitos superam 20 (vinte) anos de reclusão.
Por envolver uma facção criminosa a Polícia Federal contou com o trabalho de três cães farejadores durante as buscas.
O nome da operação é referente a declaração de um dos alvos que afirmou que no mundo do crime existem três caminhos: a igreja, a prisão ou a morte.
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