O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), viu com bons olhos a possibilidade de seu partido lançar candidatura própria ao Governo do Estado e, desta forma, ‘desembarcar’ da campanha do governador Mauro Mendes (UNIÃO) à reeleição. O nome em discussão, segundo ele, seria o do ex-prefeito de Rondonópolis Percival Muniz, recém-filiado.

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Pinheiro não poupou elogios a Percival durante sua ‘live’ realizada na noite da última terça-feira (28): “A lenda rondonopolitana. Um grande líder político de Rondonópolis, da região sul e de todo o estado de Mato Grosso”, disse.

“Foi vereador de Rondonópolis, deputado federal constituinte, deputado estadual – inclusive tenho orgulho de ter sido deputado estadual com ele por dois mandatos - três vezes prefeito de Rondonópolis, realizou uma grande gestão, preparado, honesto, íntegro, tem grande serviço prestado em Rondonópolis e na região sul do estado, uma referência política estadual, um grande analista político, um grande gestor, um homem do povo, popular. Então vejo com grande simpatia”, completou.

Para o prefeito, não há motivos para que o MDB continue na base de Mauro: “O MDB tem que desembarcar desse barco sem leme que é o Governo do Estado, está se afundando em escândalos e mais escândalos, a imprensa não para de noticiar, e agora estou entendendo porque tanto ataque a mim, à minha gestão, sem nenhuma prova”, argumentou Emanuel.

Além de Percival, ele também elogiou o nome da ex-reitora da UFMT e pré-candidata ao Governo do Estado pelo PCdoB, Maria Lucia Neder. O nome da professora seria um dos mais fortes atualmente para disputar o Governo pela Federação PT, PV e PCdoB, da qual Emanuel não faz parte, mas a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) e o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV), sim.

“Sendo respeitada a decisão da federação, deve haver diálogo, pode-se discutir o nome da Maria Lúcia, pode-se discutir Percival Muniz se for o caso da federação, não sou da federação, estou só dando ideias”, disse. “Maria Lucia Neder, Percival Muniz, grandes nomes para sacudir o coração da população mato-grossense e devolver a política para quem gosta de povo, devolver a gestão para quem gosta de gente”, finalizou.