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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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NÃO PODE COLIGAR

Fabinho diz que aliança de Neri com Lula inviabiliza “palanque aberto”

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Fabinho diz que aliança de Neri com Lula inviabiliza “palanque aberto”
O senador Fábio Garcia (UNIÃO), presidente do União Brasil em Mato Grosso, afirmou que a hipótese do chamado ‘palanque aberto’, da forma que é discutida atualmente em Mato Grosso, não é permitida pela legislação eleitoral. Segundo ele, se os partidos dos pré-candidatos ao Senado fizerem qualquer coligação, eles já não são considerados ‘candidaturas avulsas’ ou ‘isoladas’ e, assim, não podem estar, em conjunto, no palanque do governador Mauro Mendes (UNIÃO). Fabinho citou, por exemplo, o PP do pré-candidato ao Senado Neri Geller, que já fechou coligação com a Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB).


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Em entrevista à TV Vila Real no início da tarde desta quarta-feira (27), logo após uma reunião que aconteceu no União Brasil pela manhã, Garcia afirmou também que o apoio a mais de um candidato ao Senado poderia acontecer, no caso de Natasha Slhessarenko (PSB) e Wellignton Fagundes (PL) somente se o PSB e o PL não se coligassem a nenhum partido, e lançassem as candidaturas isoladas.

“O que a legislação hoje diz, só pode existir o seguinte: a mesma coligação para governo deve se repetir para Senado. Se ela não se repetir, o que pode existir são candidaturas independentes, e não coligadas. A não ser que exista uma coligação para governo e esses candidatos a Senado façam, na verdade, candidaturas absolutamente isoladas, sem nenhuma coligação para Senado. Por exemplo, o PL com uma única candidatura, sem coligar com nenhum partido, para Senado, e no caso o PP também sem coligar com nenhum partido. O PP já fechou sua coligação com a famosa ‘frentinha’, que inclui o PT, o PV o PCdoB, ela não é possível, porque a coligação não permite isso”, argumentou.

A aproximação de Neri ao grupo da Federação já acontece há algumas semanas, e ele, inclusive, se reuniu com o ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à Presidência da República, para selar o acordo. A coligação do PP com a Federação era certa porque, até então, a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) seria primeira suplente na chapa de Neri. Na noite de terça-feira (26), no entanto, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou que Márcia havia sido convidada para ser a candidata da Federação ao Governo do Estado.

Durante ‘live’ nas redes sociais, Emanuel ainda disse que seria necessário discussões para saber se Neri continuaria no grupo e frizou: “sem palanque aberto”. Ou seja, agora, se Márcia não for mesmo a suplente, Neri terá que escolher em qual grupo político irá ficar de vez, sem deixar ‘um pé em cada canoa’.

A argumentação foi reiterada nesta quarta (27) pela fala de Fabinho. “A gente discute algo, que na verdade a gente precisa primeiro entender a legislação, e a legislação coloca algumas limitações a essa questão. E a gente precisa discutir nas delimitações que a legislação permite. E essas discussões estão acontecendo e vão acontecer até dia 5, com certeza”, completou o presidente do União.
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