Após oficializar sua saída das eleições deste ano, a médica Natasha Slhessarenko (PSB) assumiu aquela que vinha sendo uma das principais cobranças de sua militância: o apoio à chapa Lula-Alckmin para a Presidência da República. A decisão, no entanto, não se estende as demais candidaturas do grupo em Mato Grosso, nem mesmo as novas alianças que o PSB pretende firmar – como a ocupação da 2ª suplência de Wellington Fagundes (PL).
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“A partir de agora eu assumo todas as candidaturas de mulheres, das mulheres do PSB, da minha mãe que é a mulher que me inspirou e que na minha opinião abriu todas os caminhos para as mulheres na politica mato-grossense. E vou estar junto também do presidente Max Russi, que nos últimos meses me ensinou muito e a quem devo muita gratidão. Sobre o Governo, o PSB permanece na base do Mauro Mendes, assim como a nível nacional o partido está com Lula e Alckmin. Para senador eu não voto em nenhum, porque nenhum deles me representa”, disse Natasha nesta segunda-feira (08).
O recuo da médica foi confirmado ainda na sexta-feira (05), pelo presidente do PSB no Estado, deputado Max Russi. No mesmo dia, o parlamentar conseguiu do governador Mauro Mendes (UNIÃO) a garantia de um espaço maior para o partido dentro do arco de aliança governista.
Mendes, por sua vez, firmou compromisso com Wellington Fagundes para que ele cedesse a 2ª suplência de sua chapa para o PSB. Apesar de contrariado, uma vez que o PL tem dificuldades em justificar para seu eleitorado a aliança com a sigla de esquerda e também porque ele já havia oferecido a vaga para a ex-prefeita de Sinop Rosana Martinelli, Fagundes aceitou abrir conversas com Max Russi para atender o pedido governador.
Nesta segunda-feira, Max e Wellington se reuniram na sede do União Brasil, mas não bateram o martelo sobre o assunto. Conforme apurou a reportagem, o nome em negociação é do produtor rural de Nova Mutum, Diógenes Jacobsen.
