O senador Wellington Fagundes (PL) revelou que a aliança de Mauro Mendes (União) com o PSB não passou por ele e apontou dificuldade em conciliar a situação, ainda mais com o pedido do governador para que o Partido Socialista Brasileiro indique o nome para ser segundo suplente da chapa do PL. O senador, que é declaradamente bolsonarista, não se mostrou muito contente com a aproximação, mesmo que estadual, do partido que nacionalmente está na chapa Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB).

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Mauro Mendes firmou na última sexta-feira (5) compromisso com Max Russi de que o PSB poderá indicar um nome à segunda suplência na candidatura de Wellington Fagundes. Mauro deixou para a última hora essa decisão, depois de ter fechado o palanque com o PL e encerrando o espaço à candidatura da médica Natasha Slhessarenko (PSB).

Fagundes disse que não participou de nenhuma negociação nesse sentido e que até o final da semana passada, às vésperas do fechamento das convenções partidárias, não havia nenhum sinal nesse sentido. Além disso, argumentou que sempre buscou alianças consistentes e sólidas nas quais os eleitores pudessem ver a coerência.

“Precisamos de muito entendimento, paciência e análise. Porque precisamos fazer uma aliança sólida para a população ver a consistência. Analisar que não é alianças pessoal, mas sim reconhecer um projeto, uma proposta”, disse.

O senador também reiterou que a polarização das eleições irá cobrar lados firmes e transparência dos candidatos. “Então isso exige realmente muita unidade de todos. A eleição será polarizada também no Mato Grosso. Foi extremamente importante construir uma aliança aqui para o presidente Bolsonaro então isso exige desprendimento de todos”, comentou.