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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Eclipses podem interferir na eleição? Astros explicam violência política, fake news e centralidade do agro em 2022

Foto: Arte sobre fotos / Senado Federal – Visualhunt-CC

Eclipses podem interferir na eleição? Astros explicam violência política, fake news e centralidade do agro em 2022
Na linguagem astrológica, eclipses representam o “apagar das luzes”, algo que se esconde para depois emergir em revelações, fatos e percepções. Há dois tipos: os solares e os lunares. Desenrolam-se ao longo de meses e até anos, agindo como marcadores temporais de grandes crises e reviravoltas. De acordo com a astróloga cuiabana Patrícia Helena Dorileo, viemos de um ciclo destes eventos que ocorrem desde 2021 e vão até 2023 no eixo Touro-Escorpião, com promessas de um período de turbulências nas estruturas mais arraigadas. Para o Brasil, ecoam diretamente nas eleições de 2022.


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Dois eclipses poderão ser observados no céu do Hemisfério Sul neste período: um solar, no dia 25 de outubro, às 7 horas e 45 minutos (horário de Brasília), e um lunar, no dia 8 de novembro, às 8 horas e 2 minutos (horário de Brasília).

“A Astrologia é uma linguagem simbólica, que se baseia no princípio de correspondência: 'o que está em cima é como o que está embaixo; o que está dentro é como o que está fora'. Este ano, os eclipses estão acontecendo nos signos de Touro e Escorpião, que são signos fixos, então acabam acometendo todos os assuntos que falam do nosso centro de vida. O eclipse é quando o sol e lua - que são os luminares celestes, os pontos de luz, as fontes vitais, fontes de vida – ficam em determinados momentos obscurecidos. Ali uma luz se apaga. Então, os assuntos da vida, o sustento, eles acabam sendo apagados. Tem claramente a ver com a questão da fome, da nutrição, do sustento material que as pessoas hoje não têm, essa inflação desenfreada, nenhum poder de compra, os empregos muito instáveis”, explica a astróloga.

Os eclipses em Touro e Escorpião, segundo Dorileo, vão acometer tudo o que orienta o sustento e permanência da vida. Neste sentido, as crises de ordem global se relacionarão a tudo que nos ampara como humanidade e seus sistemas.

De maneira geral, por ser um eclipse solar, temos o encontro com uma necessidade de reorientação e redirecionamento. Desde a antiguidade este fenômeno mexe simbolicamente com a perda de rumos.

A astróloga destaca que estes eclipses farão conjunção com Marte e Saturno, que “estarão bem em cima do mapa do Brasil” neste período, e mostram de fato que os cortes e os rompantes precisam acontecer.

“Esses temas são de fato estruturais para a vida do brasileiro e para a existência de um País, de uma nação. Os eclipses falam de assuntos urgentes e que não estão recebendo o cuidado adequado. Quando esses temas não são tratados como são, como devem ser tratados, ou seja, se os temas que estão sendo eclipsados não estão sendo cuidados adequadamente, agrava-se a crise, piora muito”, afirmou.

“Tem questões aí que mostram que o Poder Executivo, a autoridade máxima do País, irá cair. Porque o representante, o símbolo vai ficar eclipsado. O fato é que vão haver mudanças drásticas e dramáticas no Governo, que vão alterar o rumo”, frisou Dorileo.

Patrícia conta ainda que os signos fixos - Touro, Leão, Escorpião e Aquário - são os mais desafiados e tendem a sentir de forma mais potente os eclipses. Ela alerta para uma quadratura que está se repetindo entre Saturno em Aquário e Urano em Touro, em que ambos estão retrógrados.

“É uma quadratura que revela embates institucionais importantes, que é claramente o que a gente está vendo em relação às Forças Armadas e à Justiça Eleitoral, por exemplo, ou até mesmo do presidente com as instituições de justiça. Fala muito sobre aquilo que está estruturado e que está sofrendo uma tentativa de abalo. Existe algo para ser de fato reestruturado, mas qual é a via dessa reestruturação? É uma via autoritária ou unilateral? A quadratura entre Saturno e Urano fala claramente de rupturas, mas essas rupturas precisam vir por vias minimamente seguras, porque estamos falando aqui de Aquário e Touro, que são signos fixos. Saturno é um planeta de construção, então não é simplesmente desmoronando e querendo impor a força”, pontua.

Outros trânsitos para os quais a astróloga chama a atenção são Marte em Gêmeos e o tradicionalmente temido Mercúrio retrogrado - que começou a retrogradar em Libra no dia 10 de setembro e, pelo movimento aparente do planeta andar para trás, volta para Virgem até o dia 02 de outubro, data do 1º turno das eleições no País.

Conforme Dorileo explica, Marte é o planeta da guerra e Gêmeos é um território, um signo, que fala muito de versatilidade, de eloquência, da curiosidade e de movimento. “Marte em Gêmeos, pensando em campanha e no nosso contexto do Brasil, é um trânsito que sugere muito cuidado e muita atenção com tudo que vem da palavra, do discurso. Então, os embates tendem a ser muito verbais e a serem muito intensos também. Aquela discussão que começa mais amena, ela pode ganhar uma certa violência em determinadas circunstâncias”.

É um trânsito, segundo a astróloga, que fala claramente do uso de fake news como “recurso de guerra” para vencer a eleição. Em nossas vidas privadas, ela aconselha: “evite cair em provocações a todo custo. E evite principalmente ser a pessoa que provoca. Porque para Marte, basta uma faísca para incendiar geral. E aqui é a faísca é um termo, um tom, uma colocação. A gente viu nessas últimas semanas aí mais de um caso de pessoas que foram mortas por um posicionamento, por um discurso, né? Marte é isso, ele pode ir pela via da violência”.

Mercúrio retrogrado, neste contexto, sensibiliza ainda mais o diálogo, a comunicação. “Quando Mercúrio volta para Virgem, as pessoas – e aqui pensando em candidatos, pessoas que estão se articulando – vão olhar muito para as minúcias, para os detalhes. Essa é uma das principais mensagens desse Mercúrio retrogrado: prestar atenção nos detalhes, onde podem estar falhando na comunicação, seja numa tentativa de buscar equilibrar o debate, de buscar o caminho do meio, mas principalmente naquilo que não está funcionando com algum nicho, alguma parte do eleitorado que não está sendo alcançada por essa conversa”, pontua.

Centralidade do Agro

A pedido do Olhar Direto, a astróloga analisou ainda o mapa astral de Mato Grosso. Por não haver precisão em relação à data de “criação” do Estado, consideramos aqui a fundação da capitania, em 9 de maio de 1748. Segundo Dorileo, para esse dia o sol de Mato Grosso estava no signo de Touro. “Não à toa, é a Capital do agronegócio”, destacou.

“E falando em eclipses, os eclipses estão acontecendo no eixo Touro e Escorpião. Portanto, estão ativando o sol de Mato Grosso, além do planeta Saturno também em Escorpião e o meio do céu em Touro. Então assim, o agro - pensando na eleição - é a porta mais importante para todos os candidatos. Seja em relação a conversa, ao diálogo, aliança e tudo mais, mas também como estratégia do que fazer. Não do que fazer para aumentar o poder do agro, mas para pensar como a gente concilia o agro dentro de uma realidade urgente social, política, ambiental”, atenta.

“Mais uma vez, é a reestruturação daquilo que já existe. A astrologia mostra isso claramente, que é impossível a gente continuar como está, nesse fluxo, nesse ritmo. Será que a economia gerada pelo agro está seguindo o melhor caminho? Acho que os eclipses e a quadratura Saturno x Urano mostram justamente isso de reestruturar algo que já está posto, dentro do nosso contexto atual, para que consigamos desenvolver de fato, melhorar, apartar aquilo que que é problemático e acabar com as desigualdades”, finaliza a astróloga.
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