Gisela Simona (União) e os deputados Nelson Barbudo (PL) e Carlos Bezerra (MDB) chegaram perto de garantir vaga na Câmara Federal, mas ficaram apenas nas primeiras suplências de suas respectivas legendas.

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A nova bancada federal de Mato Grosso em Brasília, que toma posse em fevereiro de 2023, terá representantes de apenas três partidos. Com 377.457 votos, o PL do presidente Jair Bolsonaro, elegeu quatro deputados: Abílio Júnior (votos), José Medeiros (votos), Amália Barros (votos) e Coronel Fernanda (votos).

Barbudo, que há quatro anos foi o deputado mais votado, obteve neste pleito 53.285 votos, ficando na primeira suplência do partido. Com bem menos votos, Rodrigo da Zaeli recebeu 6.965 votos e fica na segunda suplência. Marcos Solari (3.670 votos) e Sargento Lucélia (1.914 votos) completam a lista de suplentes.

O MDB, que hoje ocupa três cadeiras na Câmara, perdeu uma vaga, apesar dos 272.659 votos acumulados pelos candidatos do partido. Apenas Juarez Costa e Emanuelzinho foram reeleitos, com 77.528 votos e 74.720 votos, respectivamente. O veterano Bezerra, que tentava seu sexto mandato, ficou de fora, com 45.358 votos.

O ex-deputado Valtenir Pereira voltou a ficar como suplente do MDB, já que obteve 22.563 votos. A vereadora Flavinha, de Colíder, e a veterinária Juliana Rosa completam a lista de suplentes, com 14.400 votos e 16.385 votos, respectivamente.

União Brasil, do governador Mauro Mendes, é a terceira força na bancada, após receber o total de 249.328 votos. Dos eleitos, Fábio Garcia foi o com melhor desempenho, chegando a 98.704 votos. Coronel Assis também se elegeu, com 47.479 votos.

Gisela, que foi considerada a grande surpresa de 2018 e em 2020 foi a terceira mais votada na disputa pela prefeitura de Cuiabá, é a suplente imediata, após receber 28.897 votos. Filho do ex-deputado Humberto Bosaipo, Antônio Bosaipo é segundo suplente, com 22.563 de votação. Na sequência estão o ex-deputado estadual Wagner Ramos (12.475 votos) e a empresária Marchiane Fritzen (10.086 votos).

Apesar da boa votação, Republicanos (155.513 votos), PSB (150.534 votos) e PT (148.701 votos) não conseguiram eleger nenhum deputado. O caso mais emblemático é da petista Rosa Neide, que apesar dos 124.671 votos, não conseguiu se reeleger.