Apesar da insatisfação por parte de alguns republicanos com a decisão da sigla em não ter candidato próprio ao governo do Estado, nenhum filiado colocou o nome à disposição para disputar o cargo de governador. A informação é do presidente do PR, deputado federal Wellington Fagundes.
Segundo o parlamentar, nem mesmo o deputado Sérgio Ricardo (PR), que chegou a falar que era candidato, oficializou seu nome para o pleito de 2010. Por enquanto, o nome de Wellington é unânime para a disputa ao Senado. “O único que colocou o nome para disputar ao governo foi Pagot, mas retirou, portanto hoje o PR não tem nomes”, afirmou.
O presidente diz que o partido se preocupa neste momento com a eleição proporcional e formação de uma chapa forte para a eleição de 2010. “Nosso foco é a proporcional. Não há como existir uma chapa majoritária forte, sem uma proporcional”, completou. É com este objetivo que o partido realiza o Encontro Estadual do PR nesta quinta-feira (17).
Pensando nisso, o PR já convidou três secretários do governo Blairo Maggi. São eles: José Aparecido Alves, secretário de Projetos Estratégicos, Neldo Egon, secretário de Desenvolvimento Rural, ambos do DEM e ainda o presidente do Detran, Teodoro Monteiro Lopes, o Dóia, do PSB. O socialista já marcou presença no encontro, mas ainda não confirmou a filiação.
Segundo o parlamentar, a idéia é buscar o PT e o PMDB para compor uma chapa para proporcional, mas não descarta a formação de um grupo com o PP, já que a sigla progressista poderá desistir de formar chapa única.
Wellington Fagundes já adiantou que o PR vem trabalhando para viabilizar a candidatura do vice-governador Silval Barbosa (PMDB) ao governo do Estado, porém o que não impede que a sigla republicana apóie outro candidato do arco de aliança. “O próprio Silval já afirmou que não é kamikaze e não irá exigir sua candidatura, mas fazemos parte de um arco de aliança e basta a nós sermos um partido conciliador”, comentou.
O deputado também já declarou que será muito difícil que o PR e o PSDB formem um arco de aliança, principalmente pela indicação nacional, pois os republicanos apóiam a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, para presidente.
