O senador Carlos Fávaro, presidente estadual do PSD, afirmou que o prefeito de Tapurah (a 428 km de Cuiabá), Carlos Alberto Capeletti (PSD) - que prometeu rifar uma Fiat Strada nova caso Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito e tenha o maior percentual de votos válidos de Mato Grosso na cidade - será punido “no rigor da lei”. Segundo Fávaro, que é um dos coordenadores da campanha de Lula (PT) à Presidência, os filiados foram liberados para apoiar quem quiser nas eleições presidenciais.

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“Vocês viram já tomaram providências com quem falou que ia fazer sorteio de carro, com quem falou que ia puxar eleitor, quem monta outdoor fora dos padrões está mandando derrubar, tirar, é confiar na justiça, democracia é respeitar os poderes e as suas autonomias, não é fazer a sua vontade própria”, afirmou na manhã desta terça-feira (11) durante coletiva de imprensa.

Em Tapurah, Bolsonaro recebeu 73% dos votos dos moradores, percentual que foi parabenizado pelo prefeito no vídeo que está sendo compartilhado no Whatsapp. Capeletti pediu que os eleitores de Ciro e Simone Tebet votem em Bolsonaro no segundo turno. 

Após o vídeo, a Justiça Eleitoral concedeu liminar determinando que o prefeito removesse a postagem e impediu a realização do sorteio. Capeletti foi obrigado a publicar outro vídeo, se retratando, e veículos de imprensa que divulgaram o vídeo também tiveram que excluir a publicação. 

Além disso, o Ministério Público Federal (MPF), na figura do procurador regional eleitoral, Erich Masson, requisitou que a Polícia Federal (PF) instaurasse inquérito policial para investigar possível tentativa de compra de votos por parte do prefeito.

Segundo Fávaro, a justiça já está tomando as providências. “Olha o partido, desde a nacional até as municipais, passando pelo estado de Mato Grosso, liberou a escolha de cada filiado para presidente da República. E nós respeitamos, respeitamos a eleição no primeiro turno, vamos respeitar na eleição do segundo turno, cada um tem, como partido liberou e não fechou a questão, nós vamos respeitar e essa é a palavra, respeitar democracia, é respeitar. Agora, quem infringiu os limites da lei vai ser responsabilidade no rigor da lei”, completou.