A coordenação da campanha da chapa Lula-Alckmin em Mato Grosso traçou novas estratégias para atrair o eleitorado do Estado e em busca de reduzir o favoritismo de Jair Bolsonaro (PL) entre os mato-grossenses no 2º turno das eleições. A meta, segundo integrantes do grupo, é aumentar em até 10% o percentual de votação do petista.

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“É uma realidade factível. Os eleitores da Tebet e do Ciro, a gente observa que os da emedebista vão migrar pro Lula, algumas pesquisas indicam, e grande parte dos votos do Ciro foram pro Bolsonaro. Em Mato Grosso, eu entendo que quem não apoiou o Bolsonaro já no 1º turno não o fará agora, então isso beneficiará o Lula”, considerou o deputado federal Emanuelzinho (MDB), em entrevista ao Olhar Direto.

Na terça-feira (11), uma coletiva de imprensa foi realizada para informar os próximos passos. A expectativa é de que os encontros com a imprensa ocorram semanalmente até o dia da eleição.

De forma geral, a campanha na região seguirá liderada por nomes ligados ao agronegócio, como o do senador Carlos Fávaro (PSD) e do produtor Carlos Ernesto Augustin, e irá ampliar o diálogo com bispos, pastores e agricultores que o apoiam e mapear comunidades do campo e indígenas.

No 1º turno no Estado, conforme apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula teve 34,40% dos votos contra 59,83% de Bolsonaro. Simone Tebet (MDB) ficou em terceiro, com 3,04% dos votos. Na sequência ficou Ciro Gomes (PDT), com 1,60%.