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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Jayme afirma que caso Roberto Jefferson ‘respinga’ em Bolsonaro e vê cenário indefinido na disputa com Lula

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Jayme afirma que caso Roberto Jefferson ‘respinga’ em Bolsonaro e vê cenário indefinido na disputa com Lula
O senador Jayme Campos (União) afirmou que o caso envolvendo o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) deve “respingar” na campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Apesar disso, avalia que o resultado da votação do próximo dia 30 de outubro é imprevisível e apertado. No domingo, (23), Jefferson atirou 20 vezes e jogou duas granadas contra agentes da Polícia Federal, que foram até a casa do político cumprir mandado de prisão.


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Jefferson estava preso desde agosto do ano passado por ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em janeiro, o ministro Alexandre Moraes transformou a prisão preventiva em domiciliar, atendendo a pedido da defesa. O ex-deputado, no entanto, tinha que obedecer a uma série de restrições, entre elas não usar redes sociais para se comunicar. Proibição que foi descumprida; em gravação distribuída pelo WhatsApp na sexta-feira (21), ele chamou a ministra Carmem Lúcia de “prostituta”, “vagabunda” e de “arrombada” por ter votado a favor da supressão de conteúdos da Jovem Pan sobre o ex-presidente Lula (PT).

“Não sabemos quem que vai ganhar alguma coisa com isso, se é o Bolsonaro ou se é o Lula. Até porque, tendo em vista que o Roberto Jefferson e muito vinculado ao Bolsonaro, tem muita gente que não gostou na atitude dele. Imagino que possa respingar”, afirmou, nesta segunda-feira (24).

Ainda de acordo com Jayme, o caso do petebista mostra que o país passa por um momento delicado. “Chegamos num ponto no Brasil que temos que fazer uma arrumação. Ontem mesmo, se não fosse tomada as medidas de forma rápida, isso poderia desencadear até um processo de desobediência civil, de quebra do estado democrático de direito, e isso é muito ruim num país que tem a democracia plena, onde todas as instituições estão funcionando. Surge um evento desse aí e eu confesso que ainda não conseguir fazer uma avaliação do que representa em termos de prejuízo para a democracia”.

Sobre o resultado, Jayme diz que não há como sacramentar quem vencerá o segundo turno, já que o “jogo está embaralhado”.

“Dá a sensação que só no dia 30 que nós vamos saber o resultado, por volta das 20h vamos saber quem comeu a paca. Os dois estão disputando pau a pau. A minha impressão e que quem ganhar não vai ganhar com uma diferença elástica, muito pelo contrário, a margem será muito pequena”, completou.
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