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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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‘PRECONCEITO E RACISMO’

Procurador questiona se ação ‘amigavel’ de PF em prisão de Roberto Jefferson se repetiria com bandido negro; veja vídeo

Foto: Reprodução

Procurador questiona se ação ‘amigavel’ de PF em prisão de Roberto Jefferson se repetiria com bandido negro; veja vídeo
O procurador de Justiça de Mato Grosso, Domingos Sávio Barros Arruda, questionou a abordagem ‘tranquila’ feita por agentes da Polícia Federal ao deputado federal Roberto Jefferson (PTB). O procurador postou seu posicionamento, nessa segunda-feira (24), em perfil pessoal no Instagram. Além de mostrar a forma cordial com que Jefferson foi tratado, o procurador mato-grossense perguntou se a polícia seria tão amigável se estivesse lidando com um “bandido negro, pobre e morador de favela”.


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De acordo com Domingos Sávio, esse episódio seria um bom momento para falar sobre racismo e preconceito. “A pergunta é inevitável: Será que a polícia seria tão amigável, tolerante, simpática e acolhedora desse jeito se o bandido fosse um negro, pobre, morador de uma favela?”, pontuou.

Para o procurador, o caso é muito questionável, pois exibe Roberto Jefferson, acompanhado pelo “padre” Kelmon, “conversando, tranquilamente, com policiais e bebericando um cafezinho (com adoçante), logo depois de ter fuzilado o carro da Policia Federal e jogado 3 granadas contra os agentes ferindo, inclusive, dois deles”, emendou.

O procurador iniciou sua postagem alertando que não se tratava de uma mensagem política. “Amigos (as), queiram, por favor, não enxergar este meu ‘post’ como sendo algo de cunho político/eleitoral. Não é esse o meu propósito!!”, e terminou reiterando sua dúvida na atuação da polícia federal: “É só uma pergunta…”.

O vídeo em que um agente da Polícia Federal aparece conversando com Roberto Jefferson após o ataque a tiros do ex-deputado contra policiais foi criticado e tornou-se munição para as campanhas eleitorais.

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) foi preso pela Polícia Federal na noite deste domingo (23) e levado para a superintendência da corporação no Rio de Janeiro. Mas antes disparou mais de 20 tiros de fuzil e lançou duas granadas contra policiais federais.

A Polícia Federal foi ao endereço do ex-deputado para cumprir uma ordem de prisão do STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro Alexandre de Moraes afirma em sua decisão que Jefferson descumpriu medidas impostas anteriormente pelo tribunal.

 
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