O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (UNIÃO), confirmou que tem reunião marcada em Brasília para discutir a situação jurídica que influenciará diretamente sua possível candidatura para continuar como chefe do Poder Legislativo de Mato Grosso na próxima legislatura.

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Botelho ainda vive o suspense de poder ou não disputar o cargo, por conta da última decisão do Supremo, que o reconduziu ao cargo, mas foi enfático em dizer que não poderia ter reeleição no mandato da Assembleia Legislativa. Para o presidente, existem dois tipos de entendimentos.

"Há quem diga que eu posso disputar. Outros dizem que não. Então, fizemos um estudo junto ao União Brasil e ao STF para discutir isso. Estou tranquilo, se puder disputar eu vou disputar, mas se o entendimento for negativo, eu fico tranquilo, faço a composição e está tudo bem. Mas para tirar todas as dúvidas, vamos fazer essa reunião e ouvir nossos consultores", comentou ao Olhar Direto. 

O encontro de Botelho com seus advogados e consultores jurídicos será o dia 25 deste mês, com a presença de um ministro do Supremo Tribunal Federal e o advogado do União Brasil, Fabrício Medeiros. 

Se Botelho não disputar, o candidato único, até então, será o primeiro-secretário da Casa de Leis, deputado Max Russi (PSB). O parlamentar chegou a ser procurado pela reportagem, mas não respondeu. Ele está compondo a equipe do Estado, em evento da COP 27, no Egito. 

Há uma tese defendida por alguns juristas de que se Botelho não puder disputar, o deputado Max também não poderá, pois ele compunha a mesma chapa na última eleição e até chegou a ser presidente com o afastamento de Botelho. Ambos comungam de boa amizade, mas tudo depende do entendimento jurídico, para que as devidas colocações sejam feitas. Por enquanto, o dono da cadeira de presidente pelos próximos 2 anos na Assembleia Legislativa ainda é uma incógnita.