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Sábado, 04 de maio de 2024

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RELATÓRIO GOLPISTA

Deputada eleita pelo PL diz que não teme perder mandato caso votos do 1º turno sejam invalidados

Foto: Reprodução

Deputada eleita pelo PL diz que não teme perder mandato caso votos do 1º turno sejam invalidados
A deputada federal eleita Amália Barros (PL) minimizou a determinação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, para que o PL adicione em seu pedido de anulação de votos urnas eletrônicas também utilizadas no primeiro turno das eleições. Em suas redes sociais, a afilhada política de Michelle Bolsonaro disse que o magistrado quer gerar pressão política e garantiu não temer uma possível perda de seu cargo.


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“Este o despacho mais rápido da história do ministro Alexandre de Moraes, querendo gerar uma pressão política nos deputados e senadores eleitos do PL no primeiro turno, pedindo para o PL apresentar as falhas também do primeiro turno, o que não está em jogo, porque a gente está junto, independente, mesmo que isso resulte na nossa própria eleição. A gente tem como foco e objetivo a transparência das eleições e o futuro do nosso País. Isso não gerará uma pressão política dentro do PL. A gente está junto em busca de mais transparência de todo processo eleitoral mesmo que isso resulte na nossa própria eleição”, disse Amália.

O Partido Liberal (PL) em Mato Grosso elegeu um senador, quatro deputados federais e dois deputados estaduais. Nesta terça-feira (22), a Executiva Nacional da legenda enviou um pedido ao TSE para anular os votos de algumas urnas eletrônicas, mas somente no segundo turno das eleições. Em resposta, o ministro Alexandre de Moraes argumentou que as urnas usadas foram as mesmas e, por este motivo, a petição deve abranger os dois turnos.

A nível nacional, a legenda foi a que mais cresceu nestas eleições e, no primeiro turno do pleito, se converteu na maior bancada na Câmara (99 deputados) e no Senado (14 senadores). Caso insista na tese, o PL estaria endossando uma ação judicial que, em tese, tem potencial de prejudicar as vitórias eleitorais do próprio partido.

A ação do PL é baseada em relatório do Instituto Voto Legal, que não foi entregue ao TSE, mas tem vários de seus trechos reproduzidos na petição inicial. Uma versão parcial também circulou na última semana.

Na ação, o PL pede a invalidação de votos depositados em urnas de modelos anteriores a 2020. O partido aponta que, no log dessas urnas, na coluna onde deveria constar o código de identificação único de cada urna há um outro número que se repete.

O parecer alega que, sem esse código, não seria possível vincular o arquivo gerado pela urna (o log da urna) à sua urna física correspondente, no caso das urnas de modelos anteriores a 2020. Apesar de o problema apontado ter ocorrido nos logs de ambos os turnos e o parecer considerar que os erros "são graves", o PL pede a invalidação apenas de votos do segundo turno, mesmo sem apresentar provas de fraude.

Moraes determinou o aditamento do pedido no prazo de 24 horas.
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