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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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POUCO VERDE E AMARELO

Comércio cuiabano ainda vive ‘ressaca’ eleitoral com pouco ânimo para jogos do Brasil na Copa do Mundo

Foto: Airton Marques/OD

Comércio cuiabano ainda vive ‘ressaca’ eleitoral com pouco ânimo para jogos do Brasil na Copa do Mundo
A Seleção Canarinho entra em campo às 15h (horário de Mato Grosso) desta quinta-feira (24), mas o que se vê no comércio de Cuiabá é bem diferente do vivenciado em outros anos de Copa do Mundo. Portas de lojas e ruas que antes ficavam “tomadas” pelos tons de verde e amarelo, neste ano, estão apáticas, reflexo da ainda baixa procura por itens para se torcer pelo Brasil no Catar.


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Nas principais vias do Centro da Capital, são poucas as lojas com alguma decoração alusiva ao campeonato mundial. Destaque maior para as lojas de vestuário, que apostam nas réplicas das camisas da Seleção.

Gerente de uma loja especializada em artigos para festa, Luis Fernado dos Santos afirma que as vendas estão abaixo da expectativa. Além de a Copa ser realizada em um mês diferente do habitual – normalmente ocorre entre os meses de junho e julho – a ‘ressaca’ eleitoral tem inibido comerciantes e clientes, que não se atentaram para os jogos do Brasil ou evitam adotar o verde e amarelo, por conta de identificação das cores com o presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado no segundo turno, realizado no dia 30 de outubro.

Bem no coração do centro comercial popular de Cuiabá, a frente da loja é uma das únicas com algum tipo de decoração. Além da vitrine, o gerente colocou bandeirolas nas cores do Brasil “cobrindo” um pequeno pedaço da rua Joaquim Murtinho.

“Não é 100% de vendas. Houve crescimento de algo em torno de 60%. Muitas pessoas não compram por conta do resultado da eleição. Outras compraram justamente por ser verde e amarelo. Mas eu sempre falo, a bandeira, o verde e amarelo, são nossos. Se não fosse as eleições, tenho certeza que seria 100% de torcida ativa, lojas decoradas”, disse ao Olhar Direto.

Luis Fernando ainda fala sobre desânimo entre os comerciantes, que não teriam investido nas decorações, por temor de vendas abaixo do esperado. O gerente completa afirmando que os comerciantes também ficaram confusos com a mudança na data da competição, que choca com o período em que as lojas estariam decoradas com temas natalinos.

“Muitas pessoas revoltadas por conta do verde e amarelo. Não é igual a Copa passada, quando tivemos uma multidão de pessoas nos procurando”, explicou, ponderando que apesar dos poréns, mantém a expectativa de que as vendas ‘bombem’ após o primeiro jogo do Brasil, contra a Sérvia.
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