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Domingo, 19 de maio de 2024

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Emanuel diz que aceita que Governo assuma asfaltamento se deputados colocarem CPFs, salários e VIs como garantia

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Emanuel diz que aceita que Governo assuma asfaltamento se deputados colocarem CPFs, salários e VIs como garantia
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) lançou uma espécie de ‘desafio’, e afirmou que se os deputados e vereadores que pressionam a Prefeitura de Cuiabá a aceitar que o Governo do Estado assuma o asfaltamento de onze bairros colocarem seus CPFs, salários e verbas indenizatórias como garantia de qualidade das obras, ele pode “até avaliar” abrir mão do controle. A celeuma foi tema de audiência pública na última quarta-feira (23).


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“Não se trata de mostrar humildade, se trata de responsabilidade com a população. Se os deputados e vereadores, por exemplo, assinarem um documento se responsabilizando pela qualidade total da obra e colocando à disposição o CPF deles, o salário deles e a VI deles, aí eu posso até avaliar”, disse o prefeito na manhã desta sexta-feira (25). “Caso contrário, porque tratar Cuiabá diferente dos outros municípios? Porque? Onde que está a falta de humildade aí? Eu estou pronto para trabalhar junto com o estado, se o estado quiser, estou junto com o estado e em benefício dos bairros da capital e do povo cuiabano”.

Atualmente há um entrave no início das obras que levarão asfalto a onze bairros da capital, pois falta definir se a execução caberá ao município ou ao estado. A representante da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística (Sintra/MT) e superintendente de Gestão de Pavimentação Urbana da Sinfra, Keith Prado, garantiu que o executivo estadual já possui todas as condições para iniciar o asfaltamento dos bairros, mas que depende de autorização da Prefeitura de Cuiabá para concluir o processo. 

Em setembro, o vice-prefeito José Roberto Stopa afirmou que apesar de a Prefeitura ter feito um acordo com o Governo do Estado, com intermédio do deputado estadual Eduardo Botelho (UNIÃO), para liberação de recursos para asfalto, “num passe de mágica” a Prefeitura foi ‘negativada’ e impossibilitada de receber o dinheiro. Segundo Stopa, a negativação foi feita de forma errônea, por levar em conta dívida contraída há dez anos.

Já no último dia 17 de novembro, Stopa argumentou que a capital quer uma solução para o ‘imbróglio’ do asfaltamento de onze bairros, mas que não dará ‘cheque em branco’ para o Governo do Estado. Ele lembrou das obras feitas pela Secopa, em que “basicamente todas apresentaram problemas graves e tiveram que ser refeitas”, e afirmou que a Prefeitura quer “critérios bem claros e definidos”.

Emanuel também afirmou que não quer impedir qualquer ajuda para a capital, mas deseja que o município seja tratado como outras cidades do estado, que receberam os recursos e fizeram suas licitações. “O Estado quer fazer? Beleza. Aceitamos, mas queremos que se faça nos mesmos... trate Cuiabá da mesma forma que trata os municípios de médio e grande porte. Sem mais, nem menos. Até porque a gente viu o que aconteceu em Cuiabá com as obras da Copa, e você lembra quem era prefeito de Cuiabá nessa época, né? Comigo, não. Cuiabá não é terra sem lei. Cuiabá tem líder, tem gestor, e obra aqui tem que ter qualidade total. Já está oficiado, queremos sim, e queremos o mesmo tratamento que foi dispensado para Rondonópolis, para Várzea Grande, para Sinop”, concluiu Pinheiro.
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