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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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AFASTADO POR 60 DIAS

Prefeito afastado diz que ministro se considera 'Deus' e que ordem do 'imperador' não pode ser revertida na Justiça

Prefeito afastado diz que ministro se considera 'Deus' e que ordem do 'imperador' não pode ser revertida na Justiça
O prefeito do munícipio de Tapurah (a 428 km de Cuiabá), Carlos Alberto Capeletti (PSD), criticou a decisão monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e disse que Moraes se considera um 'Deus'. O prefeito foi afastado nessa quarta-feira (7), por incitar as manifestações antidemocráticas contra o resultado da eleição presidencial.  Apesar de afastado por 60 dias, Capeletti disse que usará esse tempo em Brasília reforçando o coro dos descontentes na porta do QG das Forças Armadas.


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As declarações foram dadas durante entrevista ao vivo na Jovem Pan, na tarde dessa quarta-feira (7). O prefeito não acredita que possa reverter a decisão no Poder Judiciário, uma vez que quem está no controle, segundo ele é um 'imperador'.

"A minha esperança é que se tome alguma atitude, porque juridicamente não tem o que fazer. Por mais que eu possa ter advogados, entrar com defesa, eu tenho certeza que quem vai julgar é o 'imperador.' Ele [Moraes] se intitulou Deus, não é nem imperador. Ele se colocou acima de todos no País", disse.

O prefeito também se defendeu das acusações de ter incitado os atos antidemocráticos e disse que não chegou a ser intimado da decisão. conforme Capeletti, ele soube do afastamento pela imprensa e redes sociais. "Então, dificilmente terá algo que a justiça vai fazer por alguém. Ou seja, não temos mais justiça, é uma ditadura total", acrescentou.

Por fim, o prefeito defendeu os manifestantes que contestam o resultado da eleição presidencial e defendeu a intervenção das Forças Armadas contra o que ele caracteriza como "ditadura no País".

"Tem gente cansando, mas vai e entra outro. Procurando respostas. Não pode mais existir essa ditadura no Brasil. Então, as Forças Armadas têm sim que fazer alguma coisa, senão a própria população vai se revoltar contra as Forças Armadas a partir de agora. [...] Nós precisamos de uma resposta. E se a resposta as Forças Armadas não derem, então fala pra nós. Porque aí, pelo menos, nós vamos embora", disse.
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