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Júlio volta a criticar aliança do UB com Lula e diz que partido está sem comando: 'não tem sentido assumir ministérios'

02 Jan 2023 - 09:00

Da Redação - Érika Oliveira / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Júlio volta a criticar aliança do UB com Lula e diz que partido está sem comando: 'não tem sentido assumir ministérios'
Liderança histórica do grupo que atualmente integra o União Brasil de Mato Grosso - fruto da fusão entre DEM e PSL -, o deputado estadual eleito Júlio Campos voltou a criticar os acordos firmados pelo partido a nível nacional com o governo de Lula (PT). Segundo o parlamentar mato-grossense, as bases da legenda nunca foram consultadas sobre a aliança que culminou na indicação de três políticos para assumirem ministérios na gestão petista. Além disso, Júlio questionou o fato de o partido ter declarado que não fará parte da base de Lula no Congresso.


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"Esse partido não existe, as bases políticas nunca foram consultadas. No Estado a comissão é provisória, na União o diretório nunca conversou com os parlamentares, sequer nos consultou. Foi uma decisão [de compor o governo Lula] pessoal de um grupo de senadores, que têm tendências governistas e que querem assumir posição a favor do Lula. Foram indicados três ministros, mas um deles sequer é membro do partido, é da cota do Alcolumbre. E eu não entendo como um partido assume três ministérios e não faz parte da base política do Governo. Não tem sentido", reclamou Júlio Campos.

Em Mato Grosso, assim como na maioria dos estados brasileiros, o União Brasil fez campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL), que acabou derrotado. Apesar disso, tão logo a eleição passou o partido deu início a uma intensa negociação com Lula, que terminou com a indicação de Daniela de Souza Carneiro (“Daniela do Waguinho”) para o Turismo e Juscelino Filho para as Comunicações. Já Waldez Goés, que é do PDT, foi indicado pelo União Brasil, segundo Lula, e comandará a pasta de Integração Nacional.

O União Brasil tem 59 deputados eleitos e deve ter dez senadores, entre eles o ex-ministro Sergio Moro. Entre os mato-grossenses no Congresso estão os deputados federais Fábio Garcia e coronel Assis, que já disseram que farão oposição a Lula. No Senado, Jayme Campos disse que será independente.

Mesmo com a indicação para os ministérios, o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar, disse que o partido não será base formal do governo Lula. Segundo ele, há na legenda ainda muitos setores contrários a adesão mesmo com o recebimento dos ministérios.

 

 
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