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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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ROMBO DE R$ 350 MI

'Se Emanuel criar dificuldades, nós vamos informar a Justiça', diz Mauro Mendes sobre repasses à Saúde

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

'Se Emanuel criar dificuldades, nós vamos informar a Justiça', diz Mauro Mendes sobre repasses à Saúde
O governador Mauro Mendes (UNIÃO) afirmou nesta quarta-feira (4) que não teme embaraços em relação aos repasses que precisam ser feitos por parte da Prefeitura de Cuiabá ao Gabinete de Intervenção da Saúde. Segundo Mauro, se algo neste sentido acontecer, a Justiça será informada imediatamente, conforme já prevê a decisão judicial que instituiu a intervenção.


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Minutos antes da declaração de Mendes, o Gabinete de Intervenção divulgou um relatório preliminar da situação financeira da Secretaria Municipal de Saúde da Capital, indicando um rombo de R$ 350 milhões na Pasta.

Segundo Mauro, o Estado não deverá, a princípio, complementar os repasses previstos para a Prefeitura.
“Se ele [Emanuel] criar dificuldades nós vamos informar a Justiça. Isso está previsto na sentença judicial – qualquer dificuldade criada aos trabalhos da intervenção tem que ser comunicado imediatamente ao juízo. Eu não tenho a obrigação de transferir verbas adicionais em função da intervenção. Nós vamos continuar transferindo para a Prefeitura de Cuiabá as verbas constitucionais, as verbas legais”, disse Mauro Mendes.

“A Prefeitura criou o problema então é ela quem tem que resolver o problema. Se não seria fácil, não é? Alguém ir lá, faz uma esculhambação, apronta, outra pessoa intervém e paga a conta? Ai não, né?!”, acrescentou o governador.

Mauro voltou a dizer, ainda, que o diagnóstico inicial da intervenção é “estarrecedor”, mas que irá aguardar mais um tempo para entender o tamanho do problema.

“Existe lá claramente uma má-gestão, algo terrível, absurdo, que afronta todos os princípios da administração pública, é estarrecedor e nós vamos aguardar o diagnóstico final do interventor para que a gente possa entender o tamanho do problema e começar a construir as soluções. Isso precisa de tempo, hoje estamos no 5º dia útil da intervenção. O que é mais importante para nós é que a saúde possa ganhar qualidade nas próximas semanas e nos próximos meses”, pontuou.
 
 
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