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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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GENERAL CUIABANO

Perfil fake atribuído a comandante do Exército chama Lula de 'Ladrão, bandido e corrupto'

Foto: Reprodução

Perfil fake atribuído a comandante do Exército chama Lula de 'Ladrão, bandido e corrupto'
Um perfil atribuído ao general cuiabano Júlio César de Arruda, escolhido pelo presidente Lula (PT) para comandar o Exército Brasileiro a partir deste ano, coleciona interações com políticos bolsonaristas, nas quais comenta uma série de xingamentos ao petista. A conta, no entanto, seria falsa segundo a assessoria de imprensa do Exército. Nas publicações, mensagens como "ladrão", "corrupto", além de discussões com o deputado federal André Janones (Avante) e a ministra Simone Tebet (MDB) chamam a atenção e vinham sendo compartilhadas em tom de questionamento por apoiadores de Lula.


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No último final de semana, curtidas do general na rede social começaram a circular. As publicações em sua maioria são de ataques a Lula, com palavrões e acusações. Os perfis seguidos pelo perfil e com quem ele costuma interagir são de políticos como a deputada federal Carla Zambelli (PL) e o deputado federal André Janones – com este último, em todos os diálogos, o administrador da página costuma discutir calorosamente.



Os comentários deixados em outras publicações vão além. Neles, o perfil chama o presidente Lula de “ladrão”, “corrupto” e “bandido”. Em outra interação, desta vez com a ministra Simone Tebet (MDB) – à época em que anunciou apoio ao petista no 2º turno –, a página: “Se você realmente se preocupasse com o futuro dos seus filhos, você não votaria e nem apoiaria Lula, ladrão e corrupto”.





Após a repercussão das publicações, o Centro de Comunicação Social do Exército informou por meio de nota que o general não possui nenhuma conta em mídias sociais. "Alguns perfis criados por terceiros têm veiculado mensagens inverídicas que contribuem para a desinformação da sociedade", diz a nota.

O general Arruda assumiu o Exército ainda no ano passado, por duas razões: primeiro porque o seu antecessor, Marco Antônio Freire Gomes, quis deixar o cargo antecipadamente; e segundo, porque o novo Governo temia a escalada da tensão bolsonarista no dia da posse de Lula, diante dos atentados terroristas que haviam ocorrido nos arredores do Quartel-General do Exército na Capital Federal. Lula seguiu critério de antiguidade no Exército para indicar o cuiabano.

Logo que foi empossado, segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, Arruda recebeu a missão de trabalhar na desmobilização dos acampamentos bolsonaristas no País. A determinação, no entanto, não foi atendida.

Neste domingo (08), o ministro Alexandre de Moraes, determinou que as policias estaduais desfizessem os acampamentos em todo o País. A decisão veio após os ataques terroristas ocorridos em Brasília contra as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em Mato Grosso, os manifestantes estavam acampados desde o dia da eleição em que Jair Bolsonaro (PL) foi derrota por Lula. Eles contestavam o resultado das urnas e diversas vezes chegaram a bloquear rodovias e promoveram atos de vandalismo no Estado. Na Capital, os bolsonaristas estavam na frente da 13ª Brigada do Exército, na Avenida do CPA. O acampamento foi completamente desmontado somente na manhã desta terça-feira (10), depois que a Polícia retirou os bolsonaristas que insistiam em permanecer no local.

Atualizada às 10h40
 
 
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