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CORRIDA PELA PRESIDÊNCIA

Jayme diz ter simpatia por candidatura de Marinho para liderar Senado, mas pondera que irá seguir partido

17 Jan 2023 - 21:41

Da Redação - Marcos Salesse / Do Local - Max Aguiar

Foto: Luiz Henrique

Jayme diz ter simpatia por candidatura de Marinho para liderar Senado, mas pondera que irá seguir partido
Na corrida pela presidência do Senado Federal, Roberto Marinho (PL-RN) visitou Mato Grosso para se reunir com senadores e outras autoridades na busca por novos votos. Após a reunião no Palácio Paiaguás, o senador Jayme Campos (UNIÃO) declarou que apesar de simpatizar com a candidatura de Marinho, vai aguardar a decisão do seu partido. O também ex-ministro do Desenvolvimento Regional foi recebido pelo governador em exercício, Otaviano Pivetta (REPUBLICANOS), e participou de um jantar realizado na noite desta terça-feira (17).


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Após a reunião, o senador Jayme Campos comentou sobre o resultado do diálogo com Marinho. Para o parlamentar, o nome do também ex-ministro do Desenvolvimento Regional é uma opção possível, mas sua decisão só será tomada após a reunião da bancada do União Brasil, que deve ocorrer no próximo dia 25 de janeiro. 

"Tenho a maior simpatia pela pessoa do ministro Rogério Marinho, que é um exemplo de homem público, e certamente se encontra preparado para ser presidente do Congresso Nacional. Entretanto, como um homem de partido, tenho a obrigação de ouvir os demais pares que fazem parto do União Brasil e tomarei a decisão", declarou o senador mato-grossense. 

Além de Jayme, estiveram presentes o senador Wellington Fagundes (PL) e a senadora e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS). Em entrevista à imprensa, Marinho demonstrou que deve seguir uma agenda de viagens como estratégia para buscar votos e apoio de outros parlamentares e autoridades de Mato Grosso e de outros estados. 

"Vamos continuar conversando com o senador Jayme, vamos procurar o ministro Fávaro, vamos procurar a sua suplente, a Margareth, dentro do papel que qualquer candidato necessariamente precisa fazer, de conversar com os pares, de expor quais são as nossas propostas, nossas ideias, mas sobretudo a nossa preocupação para com o país", disse Marinho. 

Durante sua fala, o senador eleito também manifestou seu posicionamento diante dos recentes episódios de ataque ao estado democrático de direito. Com o tema entrando na disputa entre o ex-ministro e o seu oponente, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Marinho reforçou que o Senado deve servir como "casa moderadora". 

"Estamos passando por um período de transição, e mais do que nunca é necessário altivez, independência, envergadura e consistência do Senado da República, que sempre foi a casa da moderação e da negociação [...]. Nós temos a necessidade, pelo bem da democracia no Brasil, de restabelecermos a normalidade democrática. Essa sem dúvida nenhuma é uma ação urgente", completou o candidato.

Essa é a primeira vez que Marinho ocupará uma cadeira no Senado Federal. Apesar de seu nome já ter sido anunciado como candidato pelo Partido Liberal (PL) na segunda semana de dezembro de 2022, só nesta segunda-feira (16) é que o partido confirmou a indicação. 

A eleição interna deve acontecer no dia 1º de fevereiro, data em que os parlamentares eleitos tomam posse oficialmente. O candidato que vencer a corrida pela presidência da Casa deve permanecer no cargo até fevereiro de 2025.
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