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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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ALEGA FALTA DE DEBATE

Seduc decide anular audiência pública que rejeitou militarização da Escola Adalgisa de Barros

Foto: Reprodução

Seduc decide anular audiência pública que rejeitou militarização da Escola Adalgisa de Barros
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) decidiu anular a audiência pública realizada na última segunda-feira (23), na Escola Adalgisa de Barros, em Várzea Grande. Com a justificativa de "falta de debate", a Secretaria considerou que não houve debate e votação democrática conforme estabelecido nas regras da pasta. Na ocasião, em meio a tensão entre militares e servidores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), a comunidade escolar decidiu pela rejeição da militarização da unidade. 


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Segundo um comunicado publicado no fim da tarde desta quarta-feira, (25) a Seduc baixou uma portaria, de nº 070/2023, anulando a audiência pública realizada na instituição de ensino. Entre as justificativas, a Secretaria afirma que nem todos os ritos foram cumpridos durante a audiência. 

"A audiência sequer concluiu a 1ª etapa (apresentação do plano de trabalho) diante do alvoroço que se instaurou, tornando o ambiente num cenário de confusão, hostilidade e vandalismo, conforme demonstram diversos vídeos expostos em mídias sociais feitos no local", declarou a Seduc. 

Ainda no comunicado, a pasta informou que "pessoas alheias ao processo" foram ofensivas e agrediram verbalmente os profissionais da Seduc e também da Segurança Pública. "Além de incitar os estudantes a praticar atos violentos, o que não coaduna com atitude em um ato solene administrativo", completou a pasta por meio de nota. 

Ainda nesta quarta-feira (25), o tenente-coronel da Polícia Militar, Wanderson da Silva Sá, fez uma postagem em seu Instagram chamando a professora e vice-presidente do Sintep, Leiliane Borges, de "feia pra c*". Na postagem, Wanderson afirmou: "Pra falar a verdade passei todo o dia vendo estas imagens e cheguei a seguinte conclusão. Ela quis se prevalecer de sua condição de ser 'feia pra c*' e o oficial não deu moral a ela".

Mesmo diante da confusão e em meio a gritos de "militarização não é a solução", a comunidade escolar votou contra a medida. Agora, com a portaria da Seduc, a audiência acabou anulada, e caberá à Diretoria Regional de Educação do Polo Várzea Grande, sob orientação da Secretaria Adjunta de Gestão Regional e Coordenadoria de Escolas Militares, organizar a realização de nova audiência pública.
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