O período de chuva favorece o surgimento de algumas espécies de animais. Em Cuiabá, percebe-se aumento de ocorrências envolvendo caramujos. O mais temido é o caramujo africano, reconhecido como uma das piores espécies invasoras e introduzido clandestinamente no Brasil como substituto do escargot. O molusco transmite vermes causadores de infecção intestinal, esquistossomose e meningite, podendo causar morte.
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A Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) confirmou aumento de solicitações referente a ocorrências envolvendo caramujos, mas explicou que não faz a captação nem aplica produto químico. Conforme a UVZ, a incidência se dá porque aumenta a matéria verde, a vegetação nos quintais e acúmulo de lixo.
“O trabalho da Zoonoses consiste na orientação para ações preventivas, como limpeza de fundo de quintal e de área de vegetação alta, porque é um molusco extremamente adaptável as condições climáticas e também de solo com abundância de vegetação”, explicou em nota.
“Quanto à remoção, o CCZ orienta ao morador que no momento da ação, deva usar luvas. O caramujo deve ser colocado em recipiente com água de salmora e o caracol deve ser destruído, porque ele também poderá servir como criadouro do Aedes aegypti, acumulando água”, acrescentou.
Outra orientação do CCZ é sobre a manutenção da limpeza do terreno. O ideal é salpicar cal virgem nos terrenos. Como o período é chuvoso e o produto se perde, o correto é fazer revolvimento da terra e a capinagem.
“O caramujo sobrevive comendo plástico ou a casca de parede, portanto, o ideal é proceder com a remoção. Alerta que não devem ser empregados químicos tóxicos, por ser prejudicial tanto para quem manuseia como para o solo, isso pode causar um transtorno no ambiente, portanto não é indicado o uso”, finalizou.
O CCZ está à disposição para esclarecimentos pelo contato
(65) 3617-1680.
