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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Ex-secretário é preso em operação contra desvios na Saúde de Cuiabá

Foto: Olhar Direto

Célio foi preso em 2021 pela Polícia Federal.

Célio foi preso em 2021 pela Polícia Federal.

Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou na manhã desta quinta-feira (9), a Operaçao Hypnos, para combater supostos desvios na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), vinculada à Secretária Municipal de Saúde de Cuiabá. O ex-titular da Pasta, Célio Rodrigues da Silva, foi preso. Além do mandado de prisão, os agentes cumprem ordem judicial de busca e apreensão na casa dele.

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Procurada, a defesa do ex-secretário afirmou que ainda não teve acesso ao inquérito, mas deverá se manifestar após tomar conhecimento do teor da decisão.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliar, dois afastamentos cautelares de exercício da função pública, um mandado de prisão preventiva, além do sequestro de mais de R$ 1 milhão que recaiu sobre o patrimônio de duas pessoas e da empresa investigados por suspeita de participação no esquema. Na residência do alvo principal, foi apreendido aproximadamente R$ 30 mil em espécie.



Relatórios de auditoria da Controladoria-Geral do Estado apontaram indícios de desvios de recursos públicos na ECSP e, a partir disso, foram constatadas diversas irregularidades em alguns pagamentos, na ordem de R$ 1 milhão. Segundo a investigação da Deccor, esse dinheiro pode ter sido desviado dos cofres da saúde pública do município de Cuiabá e teria sido direcionado de forma indevida em plena pandemia de covid-19.

Célio foi preso no final de outubro de 2021, durante a Operação Cupincha, segunda fase da Operação Curare. Conforme revelado, um grupo empresarial, que forneceu serviços à SMS e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.

Após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados, de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, de forma a tentar ocultar o real destinatário dos recursos.

A movimentação financeira também se dava nas contas bancárias de pessoas físicas, em geral vinculadas às empresas intermediárias, que se encarregavam de igualmente efetuar saques e emitir cheques, visando à dissimulação dos eventuais beneficiários.

Paralelamente, o grupo empresarial investigado na primeira fase da Operação Curare promovia supostas “quarteirizações” de contratos administrativos.
 
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