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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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PREJUÍZO À SAÚDE

Empresário alvo de operação é investigado por fraude de R$ 33 milhões na venda de respiradores

Foto: Reprodução

Empresário alvo de operação é investigado por fraude de R$ 33 milhões na venda de respiradores
Empresário Maurício Miranda Mello, alvo na manhã desta quinta-feira (9), no âmbito da operação Hypnos, da Polícia Civil, por fraudes na Saúde Municipal, também é investigado por envolvimento em um esquema de corrupção, conhecido como "respiradores fantasmas", que gerou um prejuízo de R$ 33 milhões ao estado de Santa Catarina, em 2020.


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De acordo com o documento, Maurício é sócio da empresa M.M. JS Desenvolvimentos e Licenciamento de Programas LTDA. Ele foi acusado de ter se envolvido na venda de respiradores ao estado de Santa Catarina com as empresas Veigamed e Remocenter (investigada na operação Hypnos).

À época, foi apontado que os 200 respiradores teriam o custo de R$ 33 milhões. Cada respirador saiu por aproximadamente R$ 165 mil.

Os aparelhos, que deveriam ser entregue em mais de 40 unidades de saúde do estado, nunca chegaram. Diante da investigação, a Remocenter transferiu a sede de Santa Catarina para Mato Grosso, no qual um dos sócios-administradores seria Mônica Cristina Miranda dos Santos, que é irmã de Maurício.

Com plenos poderes, entre os meses de março e junho, Mônica emitiu uma procuração para que Maurício atuasse como representante da empresa junto aos órgãos públicos das esferas Federal, Municipal e Estadual.

"Conforme o relatório técnico Nº 2023.5.18635/NI/DECCOR, Maurício é contumaz na prática de ilícitos, visto que sua empresa M.M. JS Desenvolvimentos e Licenciamento de Programas LTDA. , juntamente com a empresa Veigamed e Remocentes, são acusadas no esquema de corrupção e outros crimes que envolvem a venda de respiradores para o estado de Santa Catarina, o caso ficou conhecido nacionalmente como esquema dos 'respiradores fantasmas', pois os aparelhos sequer foram entregues, gerando um prejuízo de 33 milhões de reais ao Estado catarinense”, diz o documento.​

Investigação

A Operação Hypnos aponta para um suposto esquema que teria se instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), no ano de 2021 e desviado, por meio de pagamentos sem as devidas formalidades, recursos públicos para uma empresa identificada como Remocenter.

Na operação desta quinta, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliar, dois afastamentos cautelares de exercício da função pública, um mandado de prisão preventiva, além do sequestro de R$ 1.000.080,00 (um milhão e oitenta reais), que recaiu sobre o patrimônio da Remocenter e do ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues da Silva e Eduardo Pereira Vasconcelos, investigados por suspeita de participação no esquema.

Célio já havia sido preso em 2021, durante a Operação Cupincha, segunda fase da Operação Curare.

Conforme revelado, um grupo empresarial, que forneceu serviços à SMS e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.
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