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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Exame de Papanicolaou completa 70 anos

Todos os anos, em todo o mundo, 500 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de colo de útero e cerca de 250 mil morrem vítimas da doença. No Brasil, mais de 19 mil novos casos são registrados a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O Dia Internacional da Mulher é uma data adequada para destacar a importância das mulheres se protegerem contra a doença, causada pelo papilomavírus humano (HPV), através de exames regulares de Papanicolaou e da vacinação.


"A introdução da vacina contra o HPV, que protege contra o câncer do colo do útero e as verrugas genitais, assinala um importante marco na prevenção do câncer cervical que começou 70 anos atrás, com o surgimento do teste de Papanicolaou”, afirma a principal investigadora da vacina quadrivalente contra o HPV no Brasil, Luisa Lina Villa, diretora do Departamento de Virologia do Instituto Ludwig de Pesquisa.

Em 2009, a prevenção do câncer de colo de útero comemora seu 70º aniversário. Ao longo desses anos, a incidência e a mortalidade por câncer de colo uterino vêm diminuindo, graças às novas técnicas de rastreamento e aos avanços no entendimento, prevenção e tratamento da doença. 

Em 1939, o Dr. George Papanicolaou começou a desenvolver uma técnica, hoje conhecida como exame de Papanicolaou, por meio da qual iniciou o rastreio regular de doenças que ocorrem no colo do útero como parte de um estudo pioneiro. Embora não seja possível saber quantas vidas o teste já salvou, pode-se afirmar, com certeza, que já protegeu a vida de gerações de mulheres. 

Em 1985, Harald Zur Hausen descobriu a ligação entre o câncer de colo de útero e de certos tipos de HPV. Em 2008, o professor Zur Hausen foi premiado com o Prêmio Nobel de Medicina, reconhecendo a importância da descoberta e seu impacto na ciência médica, pois a constatação levou a uma maior investigação na prevenção do câncer cervical. 

Em 2006, a primeira vacina contra o HPV foi lançada, ajudando a uma nova geração de mulheres a se protegerem dos cânceres de colo útero, vaginal e vulvar e das verrugas genitais. 

Hoje, as mulheres têm a oportunidade de se proteger do câncer de colo de útero com a combinação de vacinas e exames de Papanicolaou.

O câncer de colo de útero se desenvolve no cérvix, parte do útero em forma de cone que liga a parte superior (o útero) e à parte inferior (a vagina). O câncer uterino se desenvolve quando células anormais no revestimento do colo do útero começam a se multiplicar de forma descontrolada em resposta a uma infecção pelo HPV.

As células cervicais anormais podem se reunir para formar um caroço, chamado de tumor. Os tumores benignos (não-cancerosos) geralmente não se propagam e não são prejudiciais. Nos tumores malignos (cancerosos), entretanto, as células anormais crescem desordenadamente provocando o câncer.

Praticamente todos os cânceres cervicais são causados por algum tipo de HPV, um vírus comum que infecta quase metade de todas as pessoas em algum momento de suas vidas. Mais de dois terços dos cânceres de colo de útero são atribuídos ao HPV de alto risco, os subtipos 16 e 18. Certos tipos de HPV (6, 11, 16 e 18) também podem causar outras doenças genitais, incluindo os cânceres vaginal e vulvar e as verrugas genitais.

"A Merck está empenhada em proteger as futuras gerações de mulheres contra o câncer de colo de útero e outras doenças relacionadas com o HPV. Acreditamos que uma abordagem combinada de vacinação e exames regulares de Papanicolaou é a melhor maneira para garantir que o câncer cervical se torne uma doença do passado e acabe sendo completamente erradicado”, afirma o diretor médico da companhia, Dr. Octávio Costa.

Sobre a vacinação – Desenvolvida pela Merck Sharp & Dohme, a vacina quadrivalente contra HPV é a única que protege contra quatro sorotipos do papilomavírus humano (6, 11, 16 e 18), responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo do útero e 90% dos casos de verrugas genitais. A vacina também oferece proteção contra os cânceres de vulva e vagina. Atualmente, a vacina quadrivalente contra HPV é indicada para meninas e mulheres de 9 a 26 anos e está disponível em mais de 100 países.

A eficácia da vacina quadrivalente contra o HPV foi avaliada em quatro estudos clínicos controlados que acompanharam 20.541 mulheres, em 33 países, com idade entre 16 e 26 anos. Os estudos demonstraram 100% de eficácia na prevenção de cânceres cervicais, vulvares e vaginais relacionados ao HPV 16 e 18 em mulheres que não haviam sido expostas a esses tipos de HPV e 99% de eficácia nos casos verrugas genitais causadas por HPV tipos 6 ou 11.
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