A primeira policial feminina a se tornar delegada-geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Daniela Silveira Maidel, destacou o compromisso em representar a instituição que chega aos 181 anos de criação, nesta quarta-feira (8). De acordo com ela, ser a primeira a comandar a Polícia Civil é um privilégio, acompanhado de muita responsabilidade e dedicação.

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Também afirma que o compromisso não é apenas com as profissionais da ativa, mas com as colegas que deixaram seus serviços prestados na instituição.

Daniela ainda destacou que a ideia é otimizar os trabalhos para o enfretamento à criminalidade, alcançando os melhores resultados e fortalecimento da segurança púbica. Além de enfatizar que várias atividades e projetos já foram planejadas e criados para combater à violência contra as mulheres.

“As Delegacias Especializadas de Defesa da Mulher receberam melhorias nas infraestruturas, e agora, começarão a receber viaturas descaracterizadas a pedido das vítimas, para que possam ser retiradas de suas casas de uma forma mais discreta”, afirmou delegada-geral

Ainda segundo Maidel, as ocorrências como roubo, crimes virtuais, corrupção, crimes contra meio ambiente, homicídio, recuperação de ativos, entre outras, estão fortalecidas no que diz respeito à tecnologia e infraestrutura.  

“A Diretoria-Geral aguarda o incremento de efetivo, pois a tecnologia existe, mas é necessário operacionalizar os resultados das investigações, uma vez que o panorama para o ano de 2023 é de uma Polícia Civil mais operacional”, disse Daniela ao abordar os próximos projetos.

Ela afirmou que a Polícia Civil irá trazer novos produtos, por exemplo a gravação de oitivas que traz segurança da informação. Para ela, o mundo está cada vez mais dependente da tecnologia e, por isso, é preciso aprimorar. “Para isso, é preciso capacitar os servidores, delegados, escrivães e investigadores, pois na atuação contra o crime é essencial a capacitação e uma boa qualificação.”

Segundo ela, é necessário que o servidor entenda o meio cibernético para atuar em uma investigação de estelionato, em uma investigação de homicídio. Isso tudo por conta da extração de dados de celulares.

“Então um dos principais focos é trabalhar também com a capacitação, melhorando todo o produto da Polícia Civil e, consequentemente, proporcionar à sociedade uma prestação de serviço de excelência”, concluiu.