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Sábado, 01 de junho de 2024

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HOMICÍDIO QUALIFICADO

Polícia indicia homem que matou menino de 5 anos asfixiado

Foto: Reprodução

Polícia indicia homem que matou menino de 5 anos asfixiado
José Edson de Santana foi indiciado pela Polícia Civil pelo homicídio qualificado e ocultação de cadáver do menino Davi Heitor Prates, de 5 anos, que foi encontrado morto no início deste mês em Colíder (634 km de Cuiabá). O acusado alegou que matou a criança asfixiada.


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O inquérito foi concluído pelo delegado Bruno Houly e será encaminhado ao Ministério Público para oferecimento de denúncia contra ele.

Davi foi assassinado no dia 3 de março e no dia seguinte José foi preso. Conforme Bruno Houly, o menino estava brincando em frente à casa dele, perto de uma esquina, quando o acusado se aproxima da criança em uma motocicleta.

Uma câmera do circuito interno de segurança flagrou o momento em que José trafega em uma das vias da cidade com Davi na garupa da motocicleta.

Em primeiro momento, José alegou à Polícia Civil que levou a criança para um rio, onde asfixiou o menino. Na sequência, conforme depoimento inicial, ele amarrou uma corda com uma pedra de 10 kg e jogou o corpo de Davi no rio.

Entretanto, o corpo foi encontrado durante buscas por uma região de mata usando cães farejadores. José confessou que matou a criança asfixiada.

Vingança

Segundo a autoridade policial, durante os depoimentos à Polícia Civil, José alega não lembrar o motivo de ter cometido o crime. Entretanto, a linha de investigação aponta para uma vingança, já que o acusado queria ficar com a mãe de Davi.

"A princípio nós conseguimos ver algumas informações de que se trata de uma vingança. Essa vingança aparentemente ocorreu porque o pai da criança tinha um vínculo com a mãe (de Davi). Ele (José) queria que essa mãe fosse embora com ele para Pernambuco e por causa desse filho, ela não conseguiria romper esse vínculo aqui", disse o delegado.

O delegado reforçou ainda que José já havia comprado passagens para outro Estado.

"Ele (José) acreditou que com o filho falecendo, ela (mãe de Davi) ficaria muito frágil e iria segui-lo. Ressaltando ainda que ele já tinha comprado uma passagem para ir embora, só de ida, no dia 28 de fevereiro", afirmou.
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