Buscando pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá, o deputado federal Fábio Garcia (União) amenizou o resultado de algumas pesquisas internas que o colocam atrás dos principais nomes que já se articulam para o pleito de 2024. Levantamento da MT Dados, por exemplo, aponta o parlamentar com apenas 1,9% das intenções de voto, num cenário sem o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União).

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Na avaliação de Fábio, não há motivos para se preocupar com pesquisas eleitorais neste momento, já que além de ser um retrato atual, muitos institutos erram em seus levantamentos.

“Daqui pra frente vai ter pesquisa para todos os gostos, não tenho preocupação com pesquisa nenhuma, na verdade. Se pesquisa determinasse resultado de eleição, a gente teria resultados muito diferentes no Brasil. Por exemplo, Romeu Zema, que não seria governador de Minas Gerais, e Tarcísio Freitas em São Paulo. Pesquisa é retrato do momento, não temos que se preocupar com isso, mas com trabalho”, afirmou.

“Cada instituto tem uma metodologia. Quantas vezes vimos institutos que erraram pesquisas. É apenas um instrumento, mas não decisório”, completou.

Antes do pleito em si, Fábio terá que vencer uma disputa interna no União Brasil, que tem outros nomes colocados como possíveis pré-candidatos. O principal é Botelho, que também tem gastado sola de sapato visitando os bairros da Capital. Os outros são os secretários Mauro Carvalho (Casa Civil), Gilberto Figueiredo (Saúde) e Rogério Gallo (Fazenda).

A pesquisa divulgada pelo MT Dados mostra Fábio atrás do deputado federal Abílio Junior (PL), com 33,3%, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), com 13,4%. No cenário em que Botelho é o candidato do União, Abílio tem 29,9%, seguido de Botelho (14,5%) e Lúdio (12,9%).

Família tradicional

Ganhando destaque, Fábio também passou a ser questionado por adversários, sobre o fato de ter morado em Rondonópolis (212 Km de Cuiabá) por um período, quando precisou cuidar das empresas da família.

Ressaltou que seu avô, José Garcia Neto, foi prefeito da capital, assim como seu tio, Rodrigues Palma.

“Não somente sou morador, como minha família tem uma longa história com a capital. As raízes da minha família são profundas, meu avô foi o primeiro prefeito eleito da história; meu tio, Rodrigues Palma, também foi. Portanto, isso é uma bobeira. Foi a cidade que sempre morei e continuo morando aqui”, pontuou.