O diretor presidente da concessionária Nova Rota do Oeste, Luciano Uchoa, afirmou que não há como numerar a quantidades de imóveis a serem desapropriados com a eventual duplicação da Rodovia dos Imigrantes, em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo ele, é preciso realizar um estudo técnico e detalhado.

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A questão das desapropriações foi um dos pontos citados pelo presidente do Conselho Fiscal, Cidinho Santos, ao declarar que o alto custo para ressarcir donos de imóveis nas margens da rodovia poderia ser um empecilho para a duplicação da via.

“Como é uma área muito urbanizada, temos a previsão de ser necessário a desapropriação, mas quanto e dimensão, só quando tivermos o estudo”, afirmou, em conversa com a imprensa nesta quinta-feira (11).

Pela manhã, Uchoa se reuniu com deputados estaduais da Baixada Cuiabana e garantiu como prioridade da concessionária as obras da Imigrantes. Segundo ele, enquanto as obras de recuperação asfáltica já estão sendo tocadas, o Nova Rota do Oeste prepara um estudo que será apresentado em 30 dias.

Até o final do ano, a concessionária deve finalizar um projeto detalhado e apresentar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que dará o aval para o início da duplicação, a partir de 2024 – e com prazo contratual de três anos.

Críticas

A reunião foi realizada para tentar reverter um mal entendido causado pela fala de Cidinho na semana passada. O presidente do conselho pontuou que a construção de um novo anel viário poderia ser mais viável.

Após chiadeira, Uchoa garantiu empenho da Nova Rota do Oeste para a duplicação da Imigrantes, obra que já consta no contrato junto à ANTT.

“Realmente houve um mal entendido sobre a nossa programação de obras na Rodovia dos Imigrantes, mas que destacamos desde o início que é uma das nossas prioridades. Esclarecemos que temos um projeto elaborado há muito tempo e que não reflete a necessidade atual de Várzea Grande, que tem aquele trecho da rodovia muito urbanizado. O que precisamos, neste momento, é atualizar esse projeto, estudar novamente e buscar a melhor solução para a rodovia, que continua sendo uma prioridade e obrigação contratual da Nova Rota do Oeste”, pontuou.