As forças de segurança de Mato Grosso que atuaram na caçada aos integrantes do "novo cangaço", vão encerrar as buscas na divisa do estado com Tocantins nesta quinta-feira (18). Os criminosos invadiram um quartel da PM e a seguradora de valores Brinks, em Cofresa (1.049 km de Cuiabá) no mês de abril deste ano. Ao todo, 18 bandidos morreram em confrontos e cinco foram presos.
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As buscas tiveram início no dia 10 de abril, dia seguinte ao mega assalto. Ao todo, a ofensiva contra o grupo criminoso durou 37 dias e contou com o apoio de 350 policiais de Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Goiás e Tocantins, estado para onde os bandidos fugiram.
Nesta terça-feira (16), as forças de segurança divulgaram o nome de 17 mortos. São eles: Danilo Ricardo Ferreira, Raul Yuri de Jesus Rodrigues, Eduardo Batista Campos, Julimar Viana de Deus, Célio Carlos Monteiro, José Cláudio dos Santos Braz, Matheus Fernandes Alves, Jonathan Camilo de Sousa, Airton Magalhães, Luiz Gustavo Pereira, Rafael Ferreira Lima, Ericson Lopes de Abreu, Luis Silva, Gilvan Moraes, Robson Moura dos Santos, Ronildo Alves dos Santos e Ricardo Aparecido da Silva. O 18º homem que morreu não teve o nome divulgado.
Os presos são: Paulo Sérgio Alberto, Isaías Pereira da Silva, Petrusilandio Machado, Felix da Silva Aguiar, Jocivan Jovan de Sousa. Dois deles seriam responsáveis pela logística da quadrilha, conforme divulgado pela polícia.
No último domingo (14), houve um novo confronto, mas o bandido conseguiu fugir. Com os criminosos foram apreendidos armamentos pesados, entre fuzis, espingardas e pistolas além de munições, coletes balísticos e materiais explosivos.
As equipes já estão retornando para suas respectivas cidades. Na quinta-feira (18), será realizado uma homenagem aos policiais que atuaram na linha de frente.
Às 11h, as homenagens acontecem na cidade de Vila Rica e às 18h em Confresa. Já na sexta-feira (19), os agentes receberam felicitações pelo êxito na operação em Água Boa.
A invasão
O fato aconteceu no dia 9 de abril, quando aproximadamente 20 criminosos realizaram um cerco na cidade de Confresa usando veículos. Eles renderam policiais que estavam no quartel da PM. Enquanto dois grupos ateavam fogo nos carros e mantinham os agentes presos, os demais invadiram a transportadora de dinheiro para explodir o cofre principal.
Os bandidos usaram explosivos e danificaram vários cômodos da transportadora, mas não conseguiram abrir o cofre. O grupo pretendia levar R$ 60 milhões.
Os bandidos fugiram com carros e embarcações pela divida com Tocantins. Em 40 dias de operação, 18 criminosos morreram em confronto com as forças de segurança.
Cinco foram presos, sendo dois deles por darem apoio logístico ao bando. Grande parte dos criminosos reside em São Paulo.
Com eles, foram apreendidos armamentos pesados, entre fuzis, espingardas e pistolas, além de munições, coletes balísticos e materiais explosivos. Entre as armas está dois fuzis com o brasão da PM de São Paulo.
