Em Cuiabá para debater as eleições municipais de 2024 em Mato Grosso, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, afirmou que a intenção é definir até novembro deste ano qual será o nome do partido para disputar a Prefeitura da capital. Assim como na eleição do presidente Lula, as eleições municipais, em especial nas capitais, devem replicar a estratégia de uma frente ampla.
Leia também
“Mato Grosso já foi lulista”, diz presidente do PT ao defender retomada de popularidade
Até o momento, o partido tem como possibilidade os nomes do deputado estadual Lúdio Cabral e da ex-deputada federal Rosa Neide, atual vice-presidente do Conab. Em Mato Grosso, uma das siglas que devem compor com o PT e a federação formada com o PV e PCdoB é o PSD, do ministro Carlos Fávaro (Agricultura), que busca fortalecer projeto ao Paiaguás em 2026.
“Eu acho que esse é um bom problema, nós temos dois bons nomes com capacidade de disputar a Prefeitura de Cuiabá, que para o partido do PT é muito importante. Achamos que a experiência que nós tivemos com o presidente Lula, de construir uma ampla política de alianças que nos deu essa vitória, tem que ser reproduzida e replicada também em nível local, principalmente nas capitais, nos grandes centros, para que a gente possa, enfim, avançar. E essa minha visita aqui, como em outros estados, é para a gente iniciar o processo de discussão da nossa tática eleitoral para 24”, disse, em coletiva à imprensa, nesta sexta-feira (23).
“A priori nós temos uma orientação de que nós temos que definir as candidaturas ainda esse ano. O ideal seria até outubro ou novembro a gente já ter essas candidaturas definidas em todos os locais, principalmente nas capitais e nos grandes municípios. Até porque para a gente construir a aliança precisa ter um nome, tem que construir o programa, tem que projetar a pessoa e o partido tem que estar aberto para discutir uma política de alianças”, completou.
Até amanhã, Gleisi deve participar de reuniões com a militância petista, com movimentos sociais e sindical. Ela também deverá dialogar com setores progressistas do Estado e com PV e PCdoB, partidos que juntamente com o PT compõem a Federação Brasil da Esperança.
Apesar do foco nas capitais, o modelo deve ser seguido também nos outros municípios do Estado. “Nós também tivemos na candidatura do presidente Lula uma boa relação com a com a Federação Psol e Rede, tivemos o PSB junto conosco, nacionalmente; no segundo turno o PDT, tivemos setores do MDB, do PSD, ou seja, são partidos que já têm conosco uma convivência, uma articulação e que eu acho que nós temos que sentar à mesa e conversar com esses partidos sobre o processo eleitoral de 2024, falando a nossa opinião, apresentando as nossas propostas, candidaturas e ouvindo também a opinião deles, as propostas e as candidaturas, que quando a gente quer uma aliança, a gente não impõe, a gente constrói”.
