O secretário estadual de Educação, Alan Porto, declarou que as escolas da rede pública estadual de ensino que aderirem ao movimento de paralisação organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), no dia 28 de junho, deverão repor o dia de aula perdido, posteriormente, pois é obrigatório o cumprimento do calendário de 200 dias letivos. Para ele, o maior prejudicado é o estudante.
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“Os profissionais da Educação vão ter que repor esse dia que foi perdido. Felizmente, não tem motivo nenhum para paralisação. O Governo tem investido muito na modernização dos espaços escolares. Hoje, o Governo entregou mais de 21 escolas novas, tem mais de 45 sendo construídas e mais de 130 em reforma geral”, disse Alan, durante o lançamento do programa Educação Integral, na manhã desta segunda-feira (26), no Palácio Paiaguás.
O novo programa do Estado conta com um investimento de R$ 101, 7 milhões, usado para a compra de notebooks e chips de acesso à internet, que serão fornecidos aos alunos da rede estadual. Ao todo, serão entregues 30 mil chromebooks e 103 mil chips.
“Nós estamos levando conectividade, internet de velocidade e um material didático que hoje, nós temos o melhor, é o mesmo material de escola particular. Além disso, estamos desenvolvendo a carreira do profissional, com formação continuada, colocando uma gratificação anual para ele, que por meio dos resultados de aprendizagem desses estudantes e com redução do absenteísmo, ele tem condições de ter um 14º ou 15º salário. Ninguém no Brasil vem fazendo isso”, reforça o secretário, relembrando que o salário do professor da rede estadual de Mato Grosso é o 3º maior do Brasil.
“Não faz sentido o Sintep colocar uma paralisação na quinta-feira, em uma semana que nós estamos realizando as avaliações dos estudantes e quando estamos finalizando o semestre, para liberar os alunos às férias. O sindicato, infelizmente, age com irresponsabilidade quando coloca esse tipo de movimento. Quem perde são os estudantes”, afirma.
Alan explica que são 680 escolas estaduais em Mato Grosso, e cabe a cada uma delas decidir se irá aderir ao movimento organizado pelo Sintep ou não. “A escola vai estar aberta para atender os estudantes, então, isso vai depender da adesão de cada unidade”.
Caso a unidade escolar opte por paralisar as atividades, deverá repor o dia de aula perdido para que os alunos não saiam prejudicados. “Esse dia que não terá aula, terá uma reposição do ajuste do cronograma do ano letivo, temos que garantir os 200 dias do calendário. Agora, se não aderir, não precisa mexer em nada”.
