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CELERIDADE NAS DISCUSSÕES

Mauro defende clareza de impostos e pede que Senado discuta alíquotas da reforma tributária

12 Jul 2023 - 07:00

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro defende clareza de impostos e pede que Senado discuta alíquotas da reforma tributária
Após peregrinar por semanas em Brasília propondo discussões e mudanças em torno da reforma tributária, o governador Mauro Mendes (UNIÃO), no apagar das luzes, optou por apoiar a aprovação do texto. Em entrevista nesta terça-feira (11), ele reconheceu que criticou a celeridade das discussões a respeito da matéria, mas pontuou que, de agora em diante, essa crítica deve mudar. O importante, conforme o chefe do Executivo, é definir as alíquotas do que será cobrado.


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“A celeridade é algo que não é comum no Brasil. Nós estamos acostumados com a lentidão. Então parece que tudo é normal quando é lento, né?”, questionou. “Passam-se anos, passam-se décadas e quando as coisas tomam um ritmo diferente, a gente critica, inclusive eu critiquei. Porém, não podemos fazer dessa crítica o grande foco do problema”. 

O governador disse que é preciso entender a necessidade de algumas modificações. “Tem que ter clareza nessas discussões”, afirmou. Ele ainda apontou falta de transparência do valor das alíquotas dos novos impostos. 

Esses encargos fazem parte do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) Dual, composto por um tributo federal – a CBS – e outro subnacional – o IBS. A CBS substituirá o PIS, a Cofins e o IPI, recolhidos pelo governo federal. Já o IBS agregará o ICMS, dos estados, e o ISS, dos municípios.

Para o chefe do Executivo, o ponto mais importante deve ser a alíquota que os contribuintes irão pagar. “Alguém sabe?”, perguntou. “Então o Senado, se tiver um mínimo de respeito com todo cidadão brasileiro, antes de aprovar ou reprovar, tem que exigir do governo federal, dos entes responsáveis por isso, da Receita Federal, que apresente a alíquota”. 

Mauro afirmou que, caso assumisse o cargo de senador, “empinaria a carroça”, no intuito de endurecer os debates. Disse ainda que votaria contra o projeto. “Não dá pra aprovar uma reforma, criar um novo imposto, se você não sabe a alíquota. Olha que doidera”. 
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