Os três senadores de Mato Grosso já usaram 84,1% de toda a cota parlamentar que tiveram direito em seis meses de mandato de 2021. No total, gastaram juntos R$ 560.765,60 dos R$ 666.549,36 que poderiam requerer. Os dados são desta segunda-feira (17), conforme levantamento do Olhar Direto no Portal Transparência do Senado.

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A senadora Margareth Buzetti (PSD) foi quem mais gastou do “Cotão” neste período: R$ 209,8 mil. Seguido por Jayme Campos (União), R$ 190,9 mil e Wellington Fagundes (PL), R$ 159,9 mil.

O valor total da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores (CEAPS) no Senado muda de acordo com o Estado de origem do congressista. A CEAPS é a soma da verba indenizatória, no valor de R$ 15 mil, mais o valor de cinco trechos aéreos entre Brasília (DF) e a capital do Estado, no caso dos mato-grossenses, o recurso é de R$ 37 mil mensal para cada.

Gastos com passagens é o principal item na lista de despesas dos senadores, chegando a 184,7 mil até o momento. Neste quesito, Jayme é quem mais gastou, total de R$ 91,1 mil – em junho, o parlamentar chegou a pagar R$ 22,9 mil. Com passagens, Margareth declarou R$ 57,3 mil e Wellington R$ 36,2 mil.

Com locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis, os senadores declararam R$ 157,9 mil, sendo que Margareth diz ter utilizado R$ 66,2 mil; Wellington, R$ 31 mil; e Jayme R$ 30,6 mil.

O trio ainda gastou R$ 88,5 mil com aluguel de imóveis para escritório político. Neste item, Margareth declarou R$ 46,4 mil; Wellington, R$ 34,8 mil; e Jayme, R$ 7,2 mil.

Margareth está no cargo desde janeiro, quando Carlos Fávaro (PSD) se licenciou para assumir o comando do Ministério da Agricultura (Mapa). Já Wellington pegou licença de 121 dias, abrindo espaço ao suplente, Mauro Carvalho (União).